Maraisa fez procedimento estético com 40 agulhas e filmou tudo; saiba qual a sensação e como funciona
A dupla de Maiara aplicou fios de PDO na papada; material estimula a produção de colágeno e promove a degradação de gordura
Beleza|Brenda Marques, do R7
Maraisa, da dupla com Maiara, fez um procedimento estético com 40 agulhas na papada e surpreendeu fãs nas redes sociais ao filmar o processo, que aconteceu neste mês, em tempo real. "São fios de colágeno para sustentar a papadinha e ficar bem coladinha", afirmou a cantora na ocasião. O tratamento gerou muita curiosidade na web. Em conversa com o R7, especialistas explicam que tudo é realizado com fios feitos de PDO (polidioxanona).
A médica Fernanda Albuquerque, especializada em cirurgia geral e estética médica avançada, comenta que esse material reforça a produção de colágeno. "A poidioxanona é biocompatível e absorvível pelo organismo. Então, a gente realiza a aplicação desses fios e, ao passar dos dias, ele vai sendo absorvido pelo organismo e estimula colágeno", descreve.
De acordo com ela, existem alguns tipos de fios de PDO. No procedimento de Maraisa, foram utilizados os de textura lisa, que também promovem a lipólise — ou seja, a destruição de gordura.
Juliana Rampani, especialista em estética avançada e saúde integrativa, detalha que a aplicação é tranquila e, por isso, Maraisa conseguiu filmar tudo sem problemas. "Como são finas agulhas, que carregam para dentro da pele um fino fio do material PDO, é praticamente indolor", garante.
Cada agulha corresponde a um fio de PDO e esse número varia conforme as necessidades de cada um. "Pacientes que possuem uma maior flacidez e maior acúmulo de gordura na papada, ou em outra região do corpo que está sendo trabalhada, precisam de mais fios", ensina Albuquerque.
"Não existe limite de quantidade, um pacote contém em média 20 unidades, porém na Coreia Do Sul, onde o tratamento foi criado, as pessoas costumam introduzir mais de 50 fios por vez", complementa Rampani.
Há contraindicações?
Albuquerque pontua que os riscos desta intervenção estética são mínimos e estão relacionados com o método utilizado, daí a importância de realizá-lo com um profissional devidamente qualificado. "Quando utilizamos a técnica correta, é praticamente mínimo o risco. Porém, podem existir hematomas, superficialização do fio, extrusão do fio e infecções caso não seja realizada a higienização correta", cita.
Fernanda Cassain, médica pós-graduada em dermatologia e com atuação na área estética, diz que o procedimento é contraindicado para gestantes, pessoas com doenças autoimunes e ou descompensada como lúpus, diabetes tipo 1, coagulopatias.
Entre os cuidados necessários antes da intervenção estética, está evitar medicações que interferem na coagulação sanguínea. "Quando o número de fios é muito grande, usamos antibiótico como prevenção, por sete dias desde a realização do procedimento", afirma Albuquerque.
As precauções pós-procedimento também são distintos, conforme o fio utilizado, de acordo com Albuquerque. "No caso da cantora, que usou fios lisos, ela deve manter o curativo por 24 horas e evitar tomar sol na região, enquanto houver algum hematoma", orienta.
Afinal, dá resultado?
Rampani diz que o procedimento costuma dar certo, mas ressalta a importância de um bom profissional, que aplique o produto correto e responsavelmente. "Quando bem indicado, apresenta um resultado muito satisfatório, pois ao estimular o colágeno da região, conseguimos eliminar a flacidez, principalmente em papada, pescoço e pálpebra", afirma.
Cassain acrescenta que "podemos ter bons resultado quando está nos níveis iniciais como prevenção e postergar a evolução da papada". "Os fios ajudam a definir essa área anatômica e melhora também qualidade de pele, além de evitar a flacidez. Mas é importante avaliar o grau de flacidez do paciente, pois níveis elevados têm resultados sutis. É preciso ter cuidado com expectativas irreais dos pacientes", declara.
"Os fios de PDO não são permanentes. O corpo absorve entre 180 a 240 dias. No caso de flacidez moderada ou intensa, trazem resultado frustros. Nesse caso, melhoro optar por cirurgia", pondera.
Albuquerque afirma que o estímulo à produção de colágeno dura até 1 ano e meio. "Em torno dos 6 meses, existe um pico de estímulo de colágeno, e, a partir disso, esse estímulo diminui gradativamente. Existem alguns estudos que comprovam que até 18 meses ainda há um certo estímulo, embora bem reduzido", detalha Albuquerque.
Por isso, a orientação é repetir o procedimento neste intervalo de tempo. Mas pessoas com mais flacidez precisam realizá-lo com mais frequência.
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