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Medo do parto, como Tatá, é normal em ‘primeira viagem’, diz obstetra

'Gente como a gente', Tatá Werneck relatou ter tido vontade de 'fugir do hospital' no momento do parto. Entenda o que motiva ansiedade

Bem Estar|Nayara Fernandes, do R7

Tatá Werneck deu à luz sua primeira filha com Rafa Vitti
Tatá Werneck deu à luz sua primeira filha com Rafa Vitti

"Estava com tanto medo que pensei em fugir do hospital durante a noite." Tatá Werneck teceu um dos desabafos mais 'gente como a gente' após dar à luz sua primeira filha, nesta quarta-feira (23). A apresentadora e humorista, que passou por uma cesárea em uma maternidade na zona sul do Rio de Janeiro, não fez questão de esconder o medo que sentiu do grande momento. 

A reação de Tatá não é incomum em mães de primeira viagem. É o que explica Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio Libanês. "Existe um estgima em relação ao processo do parto", diz o especialista. Para ele, o receio está relacionado à maneira negativa como o parto geralmente é retratado.

"A imagem do parto na mídia geralmente envolve mulheres em situação de grande impacto. A grávida dos filmes geralmente aparece gritando e suando com um monte de gente em volta. Com esse estereótipo, a pessoa tem medo de não ter forças suficientes para encarar o processo do parto."

E mais: Saiba tudo sobre o nascimento da 1ª filha de Tatá Werneck


De acordo com o obstetra, mesmo que a apresentadora tenha passado por uma gravidez de risco, não significa que ela tivesse motivos para entrar em pânico. "Ela teve um descolamento ovular, o que é muito comum no início da gravidez. Cabe à equipe médica não transformar esse evento em algo traumático e dar tranquilidade e colocar as coisas de uma maneira simples e direta."

Já a terapeuta motivacional Ana Garcez aponta que o medo do parto também pode estar relacionado às preocupações com a maternidade. "Boa parte das mulheres acaba duvidando da capacidade de seu próprio corpo devido a suas incertezas." 

Pupo e Garcez concordam que a chave para um parto sem neuras está no consumo de informação e na rede de apoio. "Quanto mais conhecimento sobre os procedimentos a gestante adquirir, melhor para que ela saiba o que, em tese, será feito com seu corpo no momento de dar à luz."

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