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Como aves extintas da Nova Zelândia foram redescobertas graças à inteligência artificial

Objetivo do país é erradicar completamente espécies invasoras até 2050, com custo estimado em mais de US$ 100 milhões por ano

Bichos|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Nova Zelândia utiliza inteligência artificial para proteger aves anteriormente consideradas extintas, como o takahē e o kākāpō.
  • O takahē, declarado extinto em 1898, foi redescoberto em 1948 e atualmente há mais de 500 indivíduos vivos no país.
  • O objetivo do país é erradicar espécies invasoras até 2050, com custos estimados em mais de US$ 100 milhões por ano.
  • Cientistas desenvolvem tecnologias avançadas, como armadilhas inteligentes, para tornar a captura de pragas mais eficiente e sustentável.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Takahē foi declarado extinto em 1898
Takahē foi declarado extinto em 1898 Reprodução/X - @Kiwisim4

A Nova Zelândia recorre à inteligência artificial para proteger espécies de aves que antes eram consideradas extintas. Tecnologias avançadas ajudam a combater espécies invasoras que ameaçam aves nativas, como o takahē e o kākāpō, e permitem um monitoramento mais eficiente em santuários ecológicos espalhados pelo país.

O takahē, com bico e pernas vermelhas, foi declarado extinto em 1898, mas redescoberto em 1948, levando a um esforço de conservação que segue até hoje. Atualmente, existem mais de 500 takahē vivendo na Nova Zelândia. Já o kākāpō, um papagaio verde que pode pesar até 3,6 kg, também é foco de proteção.


A servidora do santuário Orokonui, Madison Kelly, destacou a importância desses espaços. “É também um projeto comunitário, um lugar onde algumas de nossas histórias, nossas florestas, nossas espécies, nossos taoka, nossos tesouros, podem estar ativos”, afirmou à revista People.

O objetivo do país é erradicar completamente espécies invasoras até 2050, um esforço que envolve captura e eliminação humanitária de pragas, com custo estimado em mais de US$ 100 milhões por ano. Para tornar a tarefa mais eficiente, cientistas estão utilizando inteligência artificial. Armadilhas equipadas com sensores e câmeras permitem rearmar o dispositivo automaticamente e garantir que apenas as espécies alvo sejam atingidas.


“O aprendizado de máquina e a inteligência artificial podem realmente ajudar a melhorar nosso trabalho, economizar muito tempo e dinheiro e, de fato, torná-lo muito mais eficaz”, disse Jonah Kitto-Verhoef, do Projeto Halo, responsável pela gestão das armadilhas. Ele acrescentou que “animais que estão aqui há milhões de anos, evoluindo em isolamento, têm um direito intrínseco à vida”, justificando a eliminação das espécies invasoras.

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Brent Beaven, gerente do programa Predator Free 2050 do Departamento de Conservação, reconheceu que a meta para 2050 pode ser desafiadora, mas destacou os avanços obtidos. “Ainda estaremos numa posição em que criamos muitas ferramentas e tecnologias novas que nos permitirão proteger melhor nossa fauna nativa. Deveríamos ter uma vida selvagem nativa próspera em áreas como nunca tivemos antes, então não há nenhuma perda nisso”, afirmou.


Segundo Beaven, o uso da tecnologia pode transformar a conservação na Nova Zelândia. “Queremos continuar aprimorando e desenvolvendo novas tecnologias para reduzir esse custo, porque tentar erradicar a doença em 26 milhões de hectares será um exercício bastante dispendioso”, completou.

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