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R7 Viva a Vida

Chutes, quedas e cobertas fora de lugar: o que fazer quando as crianças se mexem demais na cama?

Comportamento é muito comum em bebês de até dois anos de idade

Casa e Decoração|Marcella Franco, do R7

Amanda e a filha Maria, a "pequena contorcionista"
Amanda e a filha Maria, a "pequena contorcionista"

A editora Amanda Zulke tem uma pequena contorcionista em casa. É assim que ela define de maneira humorada a filha Maria, de 7 anos, que, assim como muitas crianças da sua idade, tem um sono agitado, e volta e meia “apronta” enquanto dorme.

De tanto que se mexe durante a noite, Maria já chegou até mesmo a cair da caminha uma vez. A queda, felizmente, não trouxe nenhuma consequência grave, e foi apenas um “tombo-despertador”, como descreve sua mãe.

— Dou boa noite e ela está deitada direitinho na cama, mas, quando a acordo, a posição é absolutamente diferente. O cobertor não sobrevive em cima do corpo. Os travesseiros caem no chão.

O pediatra Fabio Ancona Lopez explica que este tipo de comportamento é normal, especialmente entre crianças menores, de um a dois anos de idade. Segundo ele, os pequenos vão deitar com as vivências do dia na cabeça, as brincadeiras, e por isso acabam se movimentando mais.


Os gêmeos de cinco anos da enfermeira Carolina Medina têm hábitos de sono bem diferentes um do outro. Guilherme costuma dormir tranquilo e acordar ainda com as cobertas no lugar. Já Laura se mexe bastante e se descobre a noite toda.

— Algumas vezes já peguei a Laura ao contrário na cama. Ela dormiu na vertical e, quando fui ver, estava encolhidinha de lado. Ela sempre foi assim. Desde bebê não dormia a noite toda e resmungava muito. Dormir com ela na cama também não é fácil.


Amanda, mãe de Maria, também relata experiências complicadas na hora que a filha vai para sua cama no meio da noite.

— Sou soterrada por seus braços, pernas e cabelos. É bom sentir aquela mãozinha em mim, mas, ao mesmo tempo, já levei muitos tapas e pontapés involuntários.


Um dos cuidados que os pais devem ter é garantir a segurança dos pequenos durante a noite, montando barreiras para evitar que eles se machuquem enquanto “passeiam” pela cama durante o sono.

Amanda opta por almofadas e travesseiros para “demarcar o território”, como ela mesma define. Já Carolina escolheu camas com grades móveis encostadas na parede para evitar que os gêmeos caiam no chão.

O pediatra Lopez diz que pais e mães não devem se afligir nem tomar outras medidas, a menos que a criança apresente outras alterações de sono como, por exemplo, ranger dentes e falar muito enquanto dorme.

— Se não há nada que indique parassonias deste tipo, não há por que se preocupar.

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