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R7 Viva a Vida

Mãe de bigode! Fralda suja dá menos trabalho que coto umbilical

O "umbigo caiu" e veio a dúvida: guardar, enterrar ou jogar fora? 

Casa e Decoração|Thiago Calil (*), do R7

Thiago mostra um pedacinho da Catarina
Thiago mostra um pedacinho da Catarina

Era o fim do 14º dia de vida de Catarina quando caiu o coto umbilical dela. Sempre achei aquele negócio pendurado na barriga de minha filha um tanto estranho. Mas, devo confessar, fiquei emocionado ao ver que ela havia se separado do resto do cordão, que durante nove meses garantiu sua sobrevivência no útero.

Passado o momento de euforia, veio a dúvida: o que fazer com aquele pedaço de tecido morto, seco, semelhante a uma sujeira gigante de nariz?

Nossa primeira decisão foi guardar e mostrar aos tios e avós da Catarina. Por uma semana, aquela "pedrinha" escura ficou de enfeite junto às coisas da bebê no trocador.

Quem tinha de ver, viu. E então? Descobri que grande parte das mães guardam isso para sempre. Dizem que é uma lembrança física do elo com o bebê durante a gestação. Uma sobrinha contou que quando era pequena vivia brincando com o seu próprio coto.


Li ainda algumas crenças. Uma delas sugere que a sobra do umbigo deve ser enterrada junto a uma planta para garantir prosperidade. Outra diz que se deve dar o coto para uma vaca comer para atrair sorte. A mais curiosa que encontrei alerta para o perigo de se descartar o cordão umbilical no lixo. Se um rato o roer, o bebê pode crescer e se tornar um ladrão.

Não acredito em nenhuma dessas teorias, mas acho estranha a ideia de guardar o "umbigo". Ao primeiro cocô ninguém se apega, né? Lembro-me de uma vez em que uma tia-avó operou para tirar pedras do rim (ou da vesícula, não sei ao certo) e as levou em vidrinho a primeira festa que foi após a cirurgia. Fez um sucesso! Mas duvido que ela ainda mantenha em alguma gaveta aquelas que causaram a ela dores insuportáveis.


Tampouco sou favorável a descartar o coto assim, friamente, sem nenhum apego. Até porque é uma ação que não tem volta. Se bem me conheço, vou passar todos os dias seguintes arrependido de não ter aquela sujeirinha aqui comigo!

Ainda não decidi o que fazer. Possivelmente guardar no fundo – bem no fundo mesmo – do armário e deixar que a própria Catarina resolva que fim quer dar a ele.


(*) Thiago Calil é repórter de Entretenimento do R7 e pai, de primeira viagem, da Catarina.

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