Qual é a melhor? Conheça as diferenças entre a papinha de neném industrializada e a caseira

Descubra as vantagens e desvantagens do alimento pronto e do feito em casa

Comidas|Do R7

26/09/2013 - 00h30 (Atualizado em 20/04/2024 - 11h06)

Um dos principais dilemas dos pais em relação à alimentação dos filhos é o de dar ou não comidas prontas para os pequenos.

Quem prefere evitar quase sempre argumenta que as papinhas industrializadas contêm conservantes – o que não é verdade. Na verdade, os fabricantes conseguem esticar bastante o prazo de validade das comidinhas usando um processo de esterilização em alta temperatura e fechamento a vácuo.

Mas, então, se elas são papinhas saudáveis, será que vale a pena todo o trabalho de cozinhaR e produzir tudo em casa ao invés de comprar os potinhos de vidro no supermercado?

A resposta é: vale. Veja nas fotos a seguir o porquê

Texto e apuração: Marcella Franco, do R7

Entre as vantagens da papinha caseira sobre a industrializada está o fato de que dá para saber direitinho quais ingredientes vão parar no potinho.

"Além disso, a comida feita em casa praticamente não tem aditivos químicos e leva apenas componentes naturais. Se a mãe escolher alimentos orgânicos, não terá nem os agrotóxicos. Ela também não tem sal na composição, apenas temperos suaves", explica Nathália Donato, proprietária da Chef de Papinha, que ajuda as famílias na alimentação dos bebês.

Ela, que começou a fazer papinhas para a filha, que hoje tem um ano e nove meses, chegou até a oferecer as comidinhas industrializadas para a menina, mas, segundo ela, a pequena recusou o alimento

Para Nathália, as papinhas caseiras são ainda mais vantajosas porque conseguem explorar texturas diferentes.

— As industrializadas têm todas quase os mesmos gostos e todos sempre na mesma textura.

Ela, inclusive, alerta os pais para que evitem bater os ingredientes no liquidificador, preferindo amassá-los com garfo.

— É fundamental que a mãe faça o trabalho de gradatividade na consistência, e bater a papinha prejudica a criança nessa transição. Minha recomendação é que se vá aumentando os pedacinhos aos poucos, porque com um ano a criança come qualquer coisa. Temos que confiar nos nossos filhos e na capacidade deles. Eles não vão engasgar. Quando os dentes estão nascendo, o que a criança mais quer e precisa é roer, então devemos usar os alimentos para ajudá-los

Este também é um dos principais motivos que fazem as papinhas doces de Nathália serem muito diferentes das compradas prontas, isso porque ela dá sempre preferência para a fruta em si, sem bater.

— Sugiro que os pais deem as frutas mesmo. Fazer papinha delas rouba da criança a chance de conhecer a fruta, a textura

Segundo Nathália (foto), as papinhas feitas em casa duram 24 horas na geladeira e até um mês no congelador E, como os bebês comem poucas quantidades, o segredo é sempre renovar o cardápio, experimentando novos sabores e descobrindo do que o neném gosta.

— Tudo que vem da natureza não tem problema misturar, está liberado. No começo, recomendo usar carnes magras, preferencialmente o músculo. Quando for usar frango sugiro o peito, mas a coxa também é permitida desde que seja sem a pele. Peixes precisam ser suaves, como o linguado e o pescado. Uma coisa importante é que não coloco sal nenhum, e o que dá o sabor é o tempero: alho, cebola, cheiro verde, orégano, coentro são ótimos aliados

Um dos principais dilemas dos pais em relação à alimentação dos filhos é o de dar ou não comidas prontas para os pequenos. Quem prefere evitar quase sempre argumenta que as papinhas industrializadas contêm conservantes – o que não é verdade. Na verdade, os fabricantes conseguem esticar bastante o prazo de validade das comidinhas usando um processo de esterilização em alta temperatura e fechamento a vácuo. Mas, então, se elas são papinhas saudáveis, será que vale a pena todo o trabalho de cozinhaR e produzir tudo em casa ao invés de comprar os potinhos de vidro no supermercado? A resposta é: vale. Veja nas fotos a seguir o porquê Texto e apuração: Marcella Franco, do R7