Brasileiro voluntário é morto na guerra da UcrâniaFlipar|Do R708/06/2022 - 07h00 (Atualizado em 03/04/2024 - 19h28)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-Companheiros de um soldado brasileiro das tropas de defesa da Ucrânia contra a Rússia contra a Ucrânia afirmam que ele morreu em combate. André Hack Bahi foi para a guerra como voluntário. E lutava ao lado das forças ucranianas desde fevereiro. André entrou na Ucrânia pela fronteira com a Polônia e se juntou às tropas do país comandado pelo presidente Volodymyr Zelensky Nascido em Porto Alegre, ele tinha 43 anos e é o primeiro soldado brasileiro a perder a vida na guerra Rússia X Ucrânia. Outros brasileiros também estão lutando pela Ucrânia contra a Rússia. Entre eles, Leanderson Paulino, ex-militar do Exército Brasileiro, 27 anos. Nascido em Petrolina, no interior de Pernambuco, Leanderson tem na farda as bandeiras do Brasil e da Ucrânia e a palavra Outro soldado brasileiro na guerra é André Kirvaitis. André publicou uma mensagem de despedida pela morte do colega morto pelos russos. Douglas Burigo, outro soldado brasileiro na Ucrânia, elogiou Hack Bahi: “Foi um cara excepcional, com muita educação e cultura”. Ele disse que os conterrâneos se abalaram: Em março, os brasileiros foram criticados por fazerem postagens em redes sociais que teriam facilitado a localização de tropas pelos russos perto de Lviv. Um usuário identificao como Spriter chegou a dizer que eles tentavam ser O coronel Fernando Montenegro, especialista militar da CNN Portugal, disse que os posts dos brasileiros atrapalhavam: Segundo parentes e amigos, André sempre gostou de acompanhar guerras e desejava participar de combates. Ele até cogitou voltar ao Brasil, mas se animou quando fez um teste e foi aprovado como sniper (atirador de elite) André Hack era casado e tinha 3 filhos: Leonardo, de 14 anos, e Manuelle, de 9, da antiga mulher; e Álexyà, de 2 anos, com a atua esposa, que vive em Fortaleza. A imprensa internacional também noticiou a morte de um dos mercenários preferidos de Vladimir Putin: Vladimir Andonov, de 44 anos, conhecido como O Grupo Wagner é uma organização paramilitar formada por ex-paraquedistas e agentes das forças especiais russas. O grupo é acusado de comterer crimes e abusos de direitos humanos. Andonov é acusado, entre outros crimes, do fuzilamento em massa de prisioneiros de guerra da Ucrânia. No mesmo ataque que causou a morte de Andonov, morreram dois generais e um combatente russos. O presidente da Ucrânia tem visitado tropas e locais de assistência aos ucranianos. Ele esteve com soldados da linha de frente de Zaporizhzhia, no dia 5/6. Fez um minuto de silêncio pelos mortos na guerra e agradeceu pelo trabalho dos combatentes. Zelensky também visitou um centro médico e conversou com pessoas que fugiram de Mariupol, cidade devastada pela guerra. Mariupol foi completamente ocupada pelos russos no fim de maio, com a rendição dos últimos combatentes que estavam abrigados na usina de Azovstal, último reduto da resistência ucraniana na cidade. Na segunda-feira (6/6), o presidente da Rússia Vladimir Putin assinou decreto concedendo o equivalente a R$ 390 mil às famílias de soldados russos da Guarda Nacional mortos na Ucrânia. O Itamaraty, do governo brasileiro, está verificando a informação sobre a morte do soldado André Hack. E afirma que recomendou que nenhum brasileiro fizesse parte da batalha. O Ministério da Defesa da Rússia rastreou as tropas e descobriu 635 combatentes estrangeiros aliados dos ucranianos nas frentes de batalha: 13 deles são brasileiros. google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare