Segundo Felin, as luzes do norte são a norma na Noruega, que fica acima do Círculo Ártico e dentro da alta faixa de visibilidade auroral.
As expedições da Hurtigruten no mar do norte têm a presença do astrônomo Tom Kerss, que pode ajudar os viajantes a entender mais da aurora boreal.
Entre as dicas de Kerss estão não olhar para o celular, para que os olhos estejam adaptados à escuridão.
Além disso, a Hurtigruten explica que a as luzes do norte aparecem por pouco tempo, sendo uma boa exibição durando entre 15 e 30 minutos, e que é bom olhar a previsão do tempo para ter maior garantia de visualização do fenômeno.
A possibilidade de ver a aurora boreal no mar aberto é maior por não existir poluição luminosa para atrapalhar.
O fenômeno natural pode ser visto tanto no hemisfério norte quanto no sul, onde é chamada de aurora austral.
Basicamente, a aurora boreal é um fenômeno óptico caracterizado pela formação de desenhos luminosos no céu, com cores e formatos diversos, que ocorrem no período noturno.
A aurora boreal possui características bastante diversificadas em termos de luz e formato devido às diferentes interações químicas que ocorrem na atmosfera durante a sua formação.
O fenômeno natural tem origem nas reações químicas oriundas do contato dos ventos solares com elementos presentes na atmosfera terrestre, produzindo diversas formas luminosas no céu.
As chamadas tempestades solares têm o potencial de aumentar a ocorrência das auroras boreais, visto que elas aumentam a quantidade de energia solar recebida pelo planeta.
Por mais que também aconteçam durante o dia, as auroras boreais são mais facilmente visíveis à noite, mediante a ausência de luz natural.
No hemisfério norte, a aurora boreal ocorre no Alasca, Canadá, Groelândia, Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia.
