Em pleno século 21, o mundo ainda tem vários países com governantes que têm
Entende-se: São governos que abusam das forças militares, perseguem minorias e opositores, usam o poder para limitar e calar a imprensa e fraudar as eleições.
A lista começa pela Rússia, o país com
Em 2021, Putin assinou uma lei que permite reeleição até 2036. O governo dele é marcado por forte militarismo e ocupações em países vizinhos, como a Ucrânia. Também há muita perseguição aos críticos, censura de meios de comunicação. A falta de direitos à Comunidade LGBTQIA + também é um problema.
A Bielorrússia, também conhecida como Belarus, é parceira da Rússia. Ambas assinaram, em 2000, um tratado de cooperação. O país é comandado desde 1994 por Aleksandr Lukashenko. Logo nos primeiros meses, ele passou a controlar as televisões e o congresso.
Ele tem sido reeleito, mas com várias denúncias de fraudar as eleições. O governo lida com muitas manifestações, mas reprime com a força militar.
A China, outra grande parceira política e econômica da Rússia, é dirigida pelo Partido Comunista da China desde janeiro de 1949. Neste tempo, até há alternância do poder, mas sempre com um nome do PCC. O Presidente atual é Xi Jinping, que assumiu após a renúncia de Hu Jintao.
O país também é altamente militarizado. A China também censura muitos veículos de imprensa e a Internet. Assim como na Rússia, a China restringe muitos direitos dos homossexuais, que eram vistos como doentes até 2001.
Falando no tema, Cuba, outro país da lista, aceitou, recentemente, o casamento de pessoas do mesmo sexo. A decisão veio após um referendo popular, apenas o terceiro em pouco mais de 60 anos de ditadura. Hoje, o pais é comandado por Miguel Díaz-Canel.
A atual ditadura cubana começou em 1959, com uma revolução encabeçada por Fidel Castro e Che Guevara. Na ocasião, eles deram fim a outra ditadura, de Fulgencio Batista, essa militar e de direita. O governo cubano não é tão militarizado, mas censura demais os opositores e a imprensa.
Desde 1999, a Venezuela é comandada por um mesmo grupo político, diversas vezes acusado de burlar as eleições, perseguir os opositores e censurar a mídia.
O país é hoje governado por Nicolás Maduro (foto), braço direito de Hugo Chávez, que comandou o país de 1999 até a sua morte, em 2013. A mão de ferro do governo é marcada por uma pesada política de transferência de renda dos ricos para os pobres.
Outro país com mãos de ferro é a Coreia do Norte. O país tem um forte poder militar e já foi diversas vezes acusado de violar direitos humanos. Há muita censura. E ninguém é livre para ter religião.
A Coreia do Norte é governada pela mesma família há anos, numa espécie de Monarquia. Hoje, o país está sob o controle do Líder Supremo Kim Jong-un, de 38 anos. Por mais que haja eleições, para muitos, é considerada uma farsa, pois só tem candidatos alinhados ao governo. Quem não votar pode ser morto.
O Irã, para muitos especialistas, também vive uma ditadura. Desde 1989, o país é comandado pelo aiatolá (líder muçulmano) Ali Khamenei. Ele está no cargo de Líder Supremo e pode, por exemplo, demitir o presidente. Ali ficará no posto até a sua morte.
O Irã é um dos países mais militarizados do mundo, com potencial para criar muitas bombas atômicas. O país também tem denúncias de perseguição a minorias religiosas. As mulheres não têm os mesmos direitos dos homens.
Camarões é governado há 47 anos por Paul Biya. O governo é marcado por muitas acusações de violar os direitos humanos e usar a força militar contra os opositores. UN Photo/Marco Castro/UN Photo/Marco Castro
Ao longo dessas cinco décadas, Paul foi várias vezes acusado de fraudar as eleições e limitar ao máximo o poder da oposição. Também há muitas denúncias de prisões e execuções de jornalistas e civis opositores.
A Nicarágua convive com uma ditadura, sempre com o comando de Daniel Ortega, que tem sido reeleito sob suspeitas de fraude e perseguição política. Ele está no poder desde 2017.
Assim como acontece nos países citados anteriormente, o governo interfere tanto na vida das pessoas que tem muita gente saindo de lá para ir morar em outros países. Só em agosto, por exemplo, foram fechadas nove rádios católicas.