Menino viraliza nas redes sociais ao errar nome de comidas em joguinho de aplicativo

Marcelo, de 4 anos, divertiu os usuários ao chamar caranguejo e goiabada de 'carne' e moqueca de 'almoço com pimenta'

Viva a Vida|Maria Cunha*, do R7

20/06/2023 - 19h02 (Atualizado em 15/02/2024 - 19h10)

Um menino de 8 anos viralizou no TikTok ao errar o nome de diversas comidas, em uma série de vídeos, enquanto brincava em uma espécie de jogo dentro do aplicativo.

Durante a "batalha das comidas", na qual o usuário tem que escolher entre duas opções de pratos, Marcelo divertiu as pessoas ao chamar caraguejo e goiabada de "carne" e moqueca de "almoço com pimenta".

A criança ainda supreendeu com escolhas inusitadas ao preferir cuscuz, chamado por ele de "bolo de ovo" ao invés de pudim.

Em entrevista exclusiva ao R7, o pai do menino, Gustavo Bruch, de 26 anos, afirmou que não esperava que os vídeos "inocentes" de Marcelo escolhendo as comidas se tornassem virais e que as pessoas ficariam no aguardo para ver novas publicações.

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"Somos acostumados com o jeito doce e diferente do Marcelo e tínhamos medo das pessoas acharem ele uma criança 'chata' ou sem 'graça' por ele ser assim calmo e fofo e, na realidade, isso foi o que mais encantou a todos", contou ele. "Postamos os vídeos por que ele gosta de gravar e se diverte, queríamos guardar esses momentos."

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Mas, se engana quem acha que o menino experimenta todos os itens que estão no vídeo. Segundo Gustavo, Marcelo tem restrições alimentares e tem que comer "comida de verdade", nas palavras do pai, pois é alérgico à proteína do leite. "A maioria das coisas que aparecem no vídeo ele não conhece, pois ele nunca pôde provar", explica.

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Isso esclarece outra questão que chocou os usuários: Marcelo não identificar o famoso doce brigadeiro e chamá-lo de cupcake, além de achar que a tradicional paçoquinha era uma bolacha.

De acordo com Gustavo, o menino já comeu brigadeiro vegano, mas não tinha o mesmo sabor e nem a mesma aparência do brigadeiro tradiconal e ele não gostou.

"Como ele não pede para comer esses doces de festa, a gente acabou não dando mais para ele provar. Quando vamos em aniversário levamos os docinhos e salgadinhos que ele pode comer e pra ele está tudo bem", explicou o pai.

A mãe do menino, Iara Braun, de 31 anos, que aparece ao lado dele no vídeo, escreveu na legenda: "Será que eu conto para ele o que são as coisas?" e se divertiu com os erros do menino.

Gustavo revela que tanto ele quanto a esposa deixam o filho usar a criatividade pelo simples fato que não adiantaria o casal falar o nome dos pratos se Marcelo quase não pode experimentar nenhum. "A alergia dele é bem forte, coisa de fechar a garganta, então preferimos trabalhar muito o fato dele ser alérgico e ele entende muito bem", pontua.

Apesar disso, o pai de Marcelo conta que ao mesmo tempo que existem pessoas que amam que o menino use a imaginação, tem pessoas que acham que o casal deveria falar para ele o nome dos pratos, parar de “frescura” e deixar ele comer as coisas. "Muitas pessoas ainda não entendem o real perigo de uma alergia", afirma o marido de Iara.

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A publicação foi curtida por mais de 100 mil pessoas e vista por 1,2 milhões. Nos comentários, usuários se encantaram com a fofura de Marcelo. "Eu amo que quase tudo que ele não sabe ou não tem certeza vira bolo", disse uma pessoa.

"Moça, enquanto ele não souber [falar corretamente] você não conta. É tão lindinho ver ele falando do jeitinho dele", afirmou outra. Uma terceira ainda disse: "Tadinho, ele achando que goiabada era carne".

*Sob supervisão de Fabíola Glenia

Risco de espionagem: saiba quais países proibiram a instalação do TikTok em dispositivos do governo

O TikTok está na mira de governos em vários continentes.Seguindo os Estados Unidos, políticos de vários países emitiram alertas contra o app, e em alguns casos proibiram a instalação dele em dispositivos oficiais. Nos EUA, tramita uma lei que pode banir o TikTok completamente do país, algo sem precedentes

A ByteDance, empresa matriz do TikTok, está sob rigorosa vigilância nos países ocidentais

No início de março, em uma série de depoimentos no Congresso, oficiais de inteligência afirmaram que o TikTok é um risco para os Estados Unidos. No dia 7, o diretor do FBI, Christopher Wray, disse que o programa pode ser usado para conduzir narrativas e dividir a população do país

No dia seguinte, foi a vez de o diretor da NSA (Agência de Segurança Nacional) demonstrar preocupação similar com o TikTok. Segundo Paul Nakasone, o algoritmo do programa pode ser usado para facilitar grandes operações de influência

Outras nações seguiram as preocupações do governo norte-americano. O Reino Unido é a principal delas. Em 2021, a ByteDance foi processada por coletar ilegalmente dados de crianças britânicas. Na mesma onda dos norte-americanos, o Reino Unido recentemente proibiu a presença do app em seus dispositivos oficiais

Em 27 de fevereiro, o Canadá seguiu o exemplo e anunciou que vai proibir funcionários federais de usar o app, por considerar o risco de segurança "inaceitável".

"Após uma análise do TikTok, o diretor de Sistemas de Informação do Canadá determinou que representa um nível inaceitável de risco à privacidade e segurança", disse Mona Fortier, presidente do Conselho do Tesouro do Canadá

No dia 17, a Nova Zelândia fez o mesmo, mas restringiu o banimento aos aparelhos do Parlamento do país. Anteriormente, outros departamentos (a exemplo do Ministério das Relações Exteriores e forças militares) já haviam tomado medidas semelhantes

Na terça-feira (21), a Itália abriu uma investigação contra o app, por permitir a divulgação de "conteúdos perigosos que incentivam o suicídio, a automutilação e o desenvolvimento de distúrbios alimentares". A medida não é uma proibição, mas um sinal de que banimentos futuros podem ocorrer

Policiais financeiros do país chegaram a inspecionar a sede local da ByteDance

Também no dia 21, a Holanda emitiu uma recomendação para que funcionários do país não utilizem o programa em smartphones oficiais. O motivo é o mesmo: risco crescente de espionagem por potências estrangeiras

"O governo central deve ser capaz de fazer seu trabalho com total segurança, também por meio de seus dispositivos móveis", disse Alexandra van Huffelen, secretária de Estado holandesa

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