Ativista ambiental, Gisele já foi alvo do PETA. Relembre o caso

Em 2002, ativistas invadiram passarela e protestaram contra supermodelo. Polêmica se tornou ponto de virada no posicionamento de Gisele.

Moda|Do R7

20/07/2020 - 12h56 (Atualizado em 19/04/2024 - 11h51)

Os quarenta anos de Gisele Bündchen em meio à pandemia do coronavírus chegaram com um presente para a Amazônia. No último domingo (19) a top anunciou que plantará 40 mil mudas de árvores em 2021. A decisão coroa a última década de ativismo ambiental da supermodelo, que ano passado recebeu o prêmio da Universidade da Califórnia em Los Angeles por seu trabalho de preservação.

O ponto de virada no posicionamento de Gisele aconteceu após o ano de 2002, quando a modelo desfilava para a marca de lingerie Victoria's Secret e teve a passarela invadida por ativistas da organização PETA (People for Ethical Treatment of Animals)

Naquela época, Gisele tinha assinado um contrato de meio milhão de dólares com a Blackgama, uma das maiores empresas de pele dos Estados Unidos. Enquanto ativistas invadiram a passarela com placas escritas "Gisele: escória das peles", a modelo continuou o desfile normalmente

Quando voltou às passarelas para repetir a filmagem sem a interrupção dos protestos, Gisele foi recebida com uma salva de palmas pelo público

Em uma entrevista à Vogue, em julho 2018, Gisele falou abertamente sobre o incidente e como ele mudou sua carreira

"Não sabia o que estava acontecendo e fiquei arrasada. Então eu disse: 'Ouça, não estou fazendo campanhas de peles'

O segundo momento de despertar aconteceu em 2004, quando a modelo visitou uma aldeia indígena na floresta amazônia, apoiando a iniciativa "Y Ikatu Xingu" do Instituto Socioambiental.

"Para minha surpresa, soube que daquele projeto nasceu a maior rede de sementes nativas do Brasil, a 'Rede de Sementes do Xingu' que já ajudou a restaurar mais de 6,6 mil hectares (cerca de um milhão de árvores) de áreas degradadas, e também provê renda para 560 coletores - a maioria deles mulheres nativas", contou a top em sua conta no Instagram

Depois de 14 anos, é a iniciativa do ISA que ajuda Gisele a plantar as 40 mil árvores como legado de seus 40 anos

"Meu coração está transbordando de amor e estou empolgada para este novo ciclo que se inicia em minha vida, no qual irei usar as ferramentas que adquiri nos últimos 40 anos para tornar o mundo um lugar melhor", escreveu ela em sua rede social

"A vida é verdadeiramente o maior presente!"

Os quarenta anos de Gisele Bündchen em meio à pandemia do coronavírus chegaram com um presente para a Amazônia. No último domingo (19) a top anunciou que plantará 40 mil mudas de árvores em 2021. A decisão coroa a última década de ativismo ambiental da supermodelo, que ano passado recebeu o prêmio da Universidade da Califórnia em Los Angeles por seu trabalho de preservação. O ponto de virada no posicionamento de Gisele aconteceu após o ano de 2002, quando a modelo desfilava para a marca de lingerie Victoria's Secret e teve a passarela invadida por ativistas da organização PETA (People for Ethical Treatment of Animals)