Nostalgia: Relembre os produtos de beleza que nunca saem de moda

Do Creme Nivea do potinho azul ao perfume Thaty, você com certeza já usou algum deles

Moda|Do R7

08/08/2013 - 11h08 (Atualizado em 20/04/2024 - 11h36)

Gerações e gerações de famílias brasileiras tomaram banho – e ainda tomam
- usando sabonete Phebo. Criados há mais de 80 anos, os sabonetes ovais, de perfume característico,
nasceram em Belém do Pará, fabricados por dois primos perfumistas portugueses
que sonhavam em produzir um sabonete nacional que fosse tão bom quanto os
ingleses e franceses, considerados os melhores do mundo.

Seu primeiro slogan foi “Sabonete de charme inglês”, substituído depois
por “O único grande prazer desta vida com preço de sabonete”. Seu nome, Phebo, vem do deus Sol da mitologia grega.

Hoje o Phebo pertence
à Casa Granado, que investiu pesado na marca e lançou diversos outros produtos
como colônias, perfumes finos, maquiagem e até mesmo um hidratante com o
cheirinho de seu sabonete mais tradicional, o Odor de Rosas

Quem nunca dormiu com um tantinho
de Minancora em cima de uma espinha não foi adolescente. A pomada, que já
existe há mais de 90 anos, ajudou muita gente a tratar o acne com sua fórmula
antisséptica, adstringente e cicatrizante.

A Minancora também é indicada para prevenir
odores das axilas e dos pés, e para o tratamento de frieiras, picadas de
insetos e pequenos machucados, como aqueles que às vezes acontecem quando se
faz a barba

Na década de 80, era modinha entre os
adolescentes que frequentavam a praia usar duas “tiras” de hidratante nas bochechas,
imitando os surfistas que passavam o produto da mesma maneira, para se proteger
do sol. Mas não podia ser qualquer hidratante – para estar na moda mesmo, tinha
que ser o Creme Nivea da latinha azul.

Hoje em dia, o creme continua sendo
usado para hidratação intensiva de qualquer parte do corpo, incluindo joelhos e
cotovelos.

Há, ainda, quem indique o Creme Nivea
para a região do rosto, como prevenção de rugas e olheiras

Criada pelo fundador de O Boticário
para homenagear sua filha Tatiana, a colônia Thaty conquistou as meninas da
década de 80, quando foi lançada.

Enquanto entre os meninos a moda era
o Styletto, para as adolescentes o Thaty era um perfume para qualquer hora,
desde ir à escola até as primeiras baladas.

A lavanda de cor azul continua sendo fabricada
pelo Boticário, e ainda é um sucesso de vendas

Com certeza, sua avó e sua
bisavó usaram, em algum momento da vida, a loção Leite de Rosas para limpar o
rosto.

Vendido até hoje como adstringente, ele foi criado por um amazonense em
1929.
O Leite de Rosas foi o
primeiro produto no Brasil a mostrar mulheres de biquíni em seus anúncios. Seu
slogan era “O preparado que dá it”, e
ele chegou a ter até Carmen Miranda como garota-propaganda.

Até hoje, mulheres e homens
usam a loção para limpeza da pele, removedor de maquiagem, loção pós-barba e
até mesmo desodorante

Nas décadas de 80 e 90, a
depilação não era algo tão popular quanto hoje em dia, especialmente entre as
adolescentes. A solução era, então, descolorir os pelos.

O melhor amigo das mulheres
desde aquela época virou o Blondor, uma solução de água oxigenada que em poucos
minutos resolvia o problema e deixava loiros os pelinhos do braço, perna e até mesmo mexas
de cabelo

O perfume Giovanna Baby tinha
duas versões: azul, mais delicado, e rosa, mais doce. Era, originalmente, uma
colônia para bebês, mas foi popularizada entre as adolescentes, que passaram a
usá-lo como perfume do dia-a-dia.

Uma curiosidade: a dona da loja
que lançou a colônia, Giovana Kupfer, não tinha dinheiro na época para divulgar
o produto. Junto com um funcionário, derramou com conchas para sopa litros do
perfume pelas calçadas dos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Quando o sol
nasceu, o perfume tomou o ar e vários curiosos seguiram até a Giovana Baby para
saber de que se tratava.

Até hoje, é febre nacional e
concorre com o Thaty, do Boticário, e as colônias da Johnson & Johnson

Antes mesmo de existirem os talcos
específicos para os pés, o Polvilho da Granado já fazia sucesso. Um pouquinho
dentro dos tênis e sapatos pela manhã já prevenia o mau cheiro das meias no fim
do dia.

O produto também tem outras
indicações, como cuidado de assaduras e brotoejas, e tem gente que o usa como
desodorante.

A marca, antes conhecida basicamente
pelo Polvilho, hoje tem lojas próprias onde vende produtos como sabonetes de
glicerina, cremes hidratantes, xampu para bebês e também sua famosa linha de tratamento
e cuidado para unhas e cutículas

A colônia de Alfazema foi
lançada em 1941, e trazia para o Brasil o perfume delicado da flor que até
então era desconhecida por aqui.

Virou o cheirinho tradicional das
vovós de muitas gerações

Gerações e gerações de famílias brasileiras tomaram banho – e ainda tomam - usando sabonete Phebo. Criados há mais de 80 anos, os sabonetes ovais, de perfume característico, nasceram em Belém do Pará, fabricados por dois primos perfumistas portugueses que sonhavam em produzir um sabonete nacional que fosse tão bom quanto os ingleses e franceses, considerados os melhores do mundo. Seu primeiro slogan foi “Sabonete de charme inglês”, substituído depois por “O único grande prazer desta vida com preço de sabonete”. Seu nome, Phebo, vem do deus Sol da mitologia grega. Hoje o Phebo pertence à Casa Granado, que investiu pesado na marca e lançou diversos outros produtos como colônias, perfumes finos, maquiagem e até mesmo um hidratante com o cheirinho de seu sabonete mais tradicional, o Odor de Rosas