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R7 Viva a Vida
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Quatro anos depois de mudar de sexo, Lea T. afirma que é virgem

Top model transexual tem dificuldades para namorar devido ao seu corpo sem curvas

Moda|Do R7

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Lea T., que realizou cirurgia de mudança de sexo há quatro anos, contou em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que é virgem.   — Não tive nenhuma história depois da cirurgia. Tá complicado, bebê. Não que eu fique rezando em casa, mas nada que valha a pena registrar. Nem quero fazer a virgenzinha. Pelo amor de Deus, eu não sou. Absolutamente. Mas não rolou ainda 
Nascida Leandro, a filha do ex-jogador e atual técnico de um time do Japão, Toninho Cerezo, afirmou que não tem o corpo que chama atenção dos homens. Com 32 anos, Lea calça 41/42.   — Eles gostam de mulheres com mais curvas. Não sou sexy. Sou magrela, com esse cabelão comprido parecendo bruxa
E na hora de escolher um par? Lea T. contou que não tem preferência entre mulher ou homem.   — Eu me sentir mulher não tem nada a ver com minha opção sexual, com meu desejo. Sou lésbica? Não sei. Amanhã posso acordar e me apaixonar por uma mulher. Nunca me aconteceu, mas não coloco tudo no quadradrinho
Segundo a top model, o relacionamento com Riccardo Tisci, estilista da maison Givenchy, é apenas uma bela amizade. Pelo menos, por enquanto. No Natal, ele a presenteou com um brinco de brilhantes, fazendo Lea chorar.  — Ele me trata como marido, mas é casamento sem sexo. Intimamente não temos nada. Somos melhores amigos
Os dois são amigos há anos, antes de ele ser nomeado o todo-poderoso da Givenchy. Quando se convenceu a fazer cirurgia para a mudança de sexo, Lea T. desabafou com ele.   — Riccardo, não sei o que vai acontecer comigo. Vou ter que virar prostituta? Infelizmente, é a realidade. As transexuais estão condenadas ao gueto. Você pode ser prostituta ou o que quiser, o que não pode é ser obrigada por falta de oportunidade. Eu não ia conseguir 
Na sua primeira aparição pública como modelo, Lea T. achou importante mostrar ao mundo que há espaço para pessoas como ela. Na ocasião, ela estava no final do processo de autorização para realizar a cirurgia de mudança de sexo e fazia terapia hormonal e tratamento psicológico.   — Não imaginava que fosse dar aquele auê. E justamente em uma fase delicada. Era uma loucura. De repente, estava em Milão e ia para Paris e de lá para Nova York. Então, aparecia um trabalho no Brasil e tinha que correr para Itália para consulta ou audiência no tribunal 
A cirurgia de mudança de sexo aconteceu na Tailândia. Sua mãe acompanhou nos dois meses do pós-operatório no país.   — A cirurgia é chata, dolorosa. Mas não me arrependi nem posso dizer que é bom fazer. Não quero glamorizar. É muito pessoal

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Lea T., que realizou cirurgia de mudança de sexo há quatro anos, contou em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que é virgem.   — Não tive nenhuma história depois da cirurgia. Tá complicado, bebê. Não que eu fique rezando em casa, mas nada que valha a pena registrar. Nem quero fazer a virgenzinha. Pelo amor de Deus, eu não sou. Absolutamente. Mas não rolou ainda 
Nascida Leandro, a filha do ex-jogador e atual técnico de um time do Japão, Toninho Cerezo, afirmou que não tem o corpo que chama atenção dos homens. Com 32 anos, Lea calça 41/42.   — Eles gostam de mulheres com mais curvas. Não sou sexy. Sou magrela, com esse cabelão comprido parecendo bruxa
E na hora de escolher um par? Lea T. contou que não tem preferência entre mulher ou homem.   — Eu me sentir mulher não tem nada a ver com minha opção sexual, com meu desejo. Sou lésbica? Não sei. Amanhã posso acordar e me apaixonar por uma mulher. Nunca me aconteceu, mas não coloco tudo no quadradrinho
Segundo a top model, o relacionamento com Riccardo Tisci, estilista da maison Givenchy, é apenas uma bela amizade. Pelo menos, por enquanto. No Natal, ele a presenteou com um brinco de brilhantes, fazendo Lea chorar.  — Ele me trata como marido, mas é casamento sem sexo. Intimamente não temos nada. Somos melhores amigos
Os dois são amigos há anos, antes de ele ser nomeado o todo-poderoso da Givenchy. Quando se convenceu a fazer cirurgia para a mudança de sexo, Lea T. desabafou com ele.   — Riccardo, não sei o que vai acontecer comigo. Vou ter que virar prostituta? Infelizmente, é a realidade. As transexuais estão condenadas ao gueto. Você pode ser prostituta ou o que quiser, o que não pode é ser obrigada por falta de oportunidade. Eu não ia conseguir 
Na sua primeira aparição pública como modelo, Lea T. achou importante mostrar ao mundo que há espaço para pessoas como ela. Na ocasião, ela estava no final do processo de autorização para realizar a cirurgia de mudança de sexo e fazia terapia hormonal e tratamento psicológico.   — Não imaginava que fosse dar aquele auê. E justamente em uma fase delicada. Era uma loucura. De repente, estava em Milão e ia para Paris e de lá para Nova York. Então, aparecia um trabalho no Brasil e tinha que correr para Itália para consulta ou audiência no tribunal 
A cirurgia de mudança de sexo aconteceu na Tailândia. Sua mãe acompanhou nos dois meses do pós-operatório no país.   — A cirurgia é chata, dolorosa. Mas não me arrependi nem posso dizer que é bom fazer. Não quero glamorizar. É muito pessoal

Lea T., que realizou cirurgia de mudança de sexo há quatro anos, contou em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que é virgem.   — Não tive nenhuma história depois da cirurgia. Tá complicado, bebê. Não que eu fique rezando ...

Lea T., que realizou cirurgia de mudança de sexo há quatro anos, contou em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que é virgem.   — Não tive nenhuma história depois da cirurgia. Tá complicado, bebê. Não que eu fique rezando em casa, mas nada que valha a pena registrar. Nem quero fazer a virgenzinha. Pelo amor de Deus, eu não sou. Absolutamente. Mas não rolou ainda 

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