Mulher supera bullying após perder um olho e vira modelo: 'Me chamavam de Mike Wazowski'
Katie Elliott, hoje com 20 anos, foi diagnosticada com um tipo raro de câncer no globo ocular direito quando tinha apenas 4 anos
Viva a Vida|Do R7

A história de superação da jovem Katie Elliott, de Glasgow, na Escócia, está inspirando muita gente.
Katie foi diagnosticada com um tipo raro de câncer quando tinha apenas 4 anos, o que fez com que ela precisasse ter seu olho direito removido. Após anos sofrendo bullying, ela conseguiu ganhar vários prêmios de hipismo e hoje tem contrato com uma importante agência de modelos.
Ao The Mirror, Katie contou sobre o trauma na infância: "Eu fui chamada de muitas coisas na escola. Me chamavam de Mike Wazowski, porque eu tinha um olho. Eu costumava chorar no banheiro, mas isso fez de mim uma pessoa mais forte", disse, referindo-se ao personagem da animação Monstros S.A., de 2001.
"Eu honestamente não imaginei que faria as coisas que fiz. Eu sou mais confiante atualmente e me sinto linda", refletiu Katie.
Katie teve seu olho direito removido aos 4 anos, depois que sua mãe percebeu que sua pupila mudava de formato, e também notou acúmulo de remelas no olho. Médicos descobriram um tumor de 1 cm, em maio de 2007.
"O tumor estava pressionando muito meu olho, o que causava bastante dor. Eles disseram aos meus pais que não havia chance de salvar o olho", contou ela.

Katie passou por quimioterapia e completará 15 anos livre de câncer em maio deste ano. Na época do diagnóstico, a família imaginou que talvez ela não pudesse mais continuar uma atividade que amava.
"Eu pratico hipismo provavelmente desde que nasci. Eles ficaram preocupados que eu não conseguiria mais fazer isso porque a minha percepção de profundidade havia mudado, mas eu ganhei várias competições. Eu tinha uma parede no meu quarto cheia de medalhas e prêmios", celebrou Katie.
A jovem, que trabalha também como instrutora de golfe, usa uma prótese no olho há 15 anos, mas está mais confiante para ser vista sem ela. Ainda existem alguns desafios, mas eles não impediram Katie de seguir com sua vida e alcançar conquistas como tirar sua carteira de habilitação para dirigir sozinha.
A confiança de Katie foi aumentando depois que ela encontrou outras pessoas com o mesmo problema nas redes sociais: "Depois dos comentários ruins, eu deixei meu cabelo crescer e tentava usá-lo para cobrir o lado direito do meu rosto, assim ninguém perceberia tanto".
Atualmente, ela já consegue postar fotos sem a prótese ocular: "Eu estava muito nervosa [quando postou pela primeira vez], mas recebi muito amor. Me sinto muito mais bonita".
Em fevereiro deste ano, Katie assinou contrato com uma famosa agência de modelos e quer usar a oportunidade para ampliar a maneira como o mundo vê a beleza em pessoas com deficiência.
"O que te faz ser diferente, te faz ser único", refletiu ela em uma mensagem cheia de inspiração.
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Paloma Barbosa, de 28 anos, é uma ilustradora que nasceu com deficiência física e anda com cadeira de rodas desde os 22 anos. Durante o período de adaptação à cadeira, a jovem percebeu que o mundo precisa ser mais inclusivo para pessoas como ela. Por i...
Paloma Barbosa, de 28 anos, é uma ilustradora que nasceu com deficiência física e anda com cadeira de rodas desde os 22 anos. Durante o período de adaptação à cadeira, a jovem percebeu que o mundo precisa ser mais inclusivo para pessoas como ela. Por isso, Paloma resolveu dedicar sua arte a mostrar a rotina das PCDs (pessoas com deficiência) e mostrar como a acessibilidade mudaria a vida desses indivíduos. A artista retrata, nas redes sociais, como seria a vida, desde figuras históricas importantes até personagens da Disney se fossem PCDs. Confira, a seguir, o projeto Princesas Reais, criado por Paloma, que transforma as princesas mais famosas da Disney em figuras de maior representatividade