Análise: Era da informação ou da ignorância?
Vivemos um tempo onde a informação é abundante, mas o conhecimento é escasso. Por que será?
Patricia Lages|Patricia Lages

Televisão, rádio, jornais e revistas – impressos ou online – portais de internet, redes sociais e aplicativos são algumas das formas que as informações chegam até nós. É um verdadeiro bombardeio de notícias que, entre falsas e verdadeiras, nos deixam em meio a um fogo cruzado.
Quando a pessoa tem interesse em saber a verdade, ela é criteriosa, busca as fontes da notícia e analisa se são confiáveis. Só depois dessa pesquisa ela toma a informação para si e decide se deve ou não difundi-la — ou como costumamos dizer atualmente, curtir e compartilhar.
Mas não é isso que vemos na maioria dos casos. O que tem acontecido, principalmente nas redes sociais, são leituras rasas, onde a pessoa não passa do título, mas já compartilha e até opina. Quantas não são as pessoas que passam adiante informações introduzindo o assunto com frases como: “eu não li tudo, mas só pelo título...” ou “não sei muito bem, mas acho que era mais ou menos isso...”
Parece que hoje em dia a opinião das pessoas está acima do próprio fato, ou seja, a pessoa não sabe nem sequer o que aconteceu, mas já se vê na posição de opinar. Mas a pergunta é: opinar sobre quais bases? Discutir sobre quais fundamentos? Ou será que basta apenas repetir o que sua celebridade favorita disse naquela entrevista que passou no canal que você já não lembra mais sobre um assunto que você não sabe bem o que era?
Os veículos de comunicação sabem muito bem que a maioria das pessoas não lê nada além das manchetes, por isso, muitos são tendenciosos quando as criam, fazendo as pessoas pensarem exatamente o que eles querem, ainda que não seja verdade. Quer tirar a prova?
Suponhamos que a notícia seja que o Brasil é o décimo colocado em prevenção de acidentes, em um estudo onde foram pesquisados 100 países e que o nono lugar pertence à Índia. Repito, suponhamos. Se o veículo quer falar a verdade, a manchete será algo como: “Brasil está entre os dez países que mais investem em prevenção de acidentes”. Porém, se o veículo quer distorcer para o mal, a manchete será: “Brasil perde até para a Índia quando o assunto é prevenção de acidentes”.
A notícia é a mesma, mas uma vez que a maioria só vai ler o título, fica valendo o que o veículo tendencioso quer que as pessoas pensem. E você, em qual time quer estar? O dos influenciados para a ignorância ou o dos informados para o conhecimento? A escolha é sua!
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