Já saíram os resultados das Eleições 2018: intolerância, ódio e fake news
Sim, já saíram os resultados do pleito e nem se faz necessária a apresentação de documentos comprobatórios, pois você mesmo é testemunha!
Patricia Lages|Do R7

Antes mesmo do término do processo eleitoral, os resultados das eleições 2018 já se apresentaram e são claros como o sol:
• Intolerância com quem pensa diferente
• Discursos de ódio de todos os lados
• Fake news em quantidades jamais vistas
• Amizades de anos sendo desfeitas
• Desentendimentos em família
É, no mínimo, curioso ver o número crescente de pessoas que são capazes de despender tamanha energia para defender políticos que, invariavelmente, nos decepcionam.
Chega a ser incrível ver que, até hoje, muitos brasileiros ainda esperam por um salvador da pátria e que acreditam — mesmo — que uma única pessoa vai colocar um país inteiro nos eixos. Como isso seria feito? Com alguém “ditando” as regras? Com alguém que, vendo seus interesses em risco, ameace suspender a livre comunicação e o que mais aparecer em seu caminho rumo ao poder a todo custo?
É difícil entender como há pessoas que querem conceder ainda mais poder ao Estado, mesmo sabendo que o sistema é corrupto de cima a baixo (seja conduzido pelo partido que for) e que somos um dos países que mais paga impostos no mundo, enquanto o retorno é o mínimo possível.
Estamos mesmo dispostos a dar mais poder a esse sistema que já leva quatro meses de toda a nossa renda? Estamos achando muito os oito meses que nos restam para arcar com os custos de 12? Será que nós precisamos que nos digam o que fazer por não sabermos nos conduzir sozinhos?
Nós precisamos da menor interferência possível do Estado em nossas decisões. Quem empreende não precisa de regras, taxas e impostos definidos por um governo que mal sabe administrar a si mesmo. Quem trabalha precisa de liberdade sobre seus ganhos e não se contentar com benefícios que não passam de remendos velhos em tecido novo.
Nós somos capazes de nos conduzir, somos criativos, temos jogo de cintura, somos empreendedores no mais amplo sentido da palavra, pois aprendemos a driblar todas as dificuldades que surgem e que, em sua maioria, vêm do próprio governo.
Todos nós devemos comparecer às urnas, é nosso dever. Por isso, analise os candidatos friamente, leia os planos de governo protocolados no TSE (principalmente os que foram sendo alterados ao longo da campanha para agradar o eleitor) e não se deixe levar por fake news. Faça a sua parte, mas não brigue por quem não briga por você.
Para dicas de finanças pessoais e empreendedorismo, visite meu blog, Bolsa Blindada.
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