Desvendando o ‘Cru’: mais que um rótulo, a alma do vinho
‘Cru’ é um termo francês que descreve um vinhedo específico, uma pequena parcela de terra
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Já ouviu por aí a palavra “Cru” no mundo do vinho? Talvez você já tenha topado com um “Grand Cru” ou “Premier Cru” e pensado: “Ah, isso é coisa só de vinho francês, chique e complicado”.
Não se engane! Embora o termo tenha raízes profundas na França, ele significa muito mais do que um selo de luxo. É um convite para entender a alma de um vinho.
O que é esse tal de “Cru”?
Basicamente, “Cru” é um termo francês que descreve um vinhedo específico, uma pequena parcela de terra, ou uma zona delimitada que possui características únicas.
Pense no solo, no clima, na exposição ao sol, na altitude... Tudo isso junto cria uma “personalidade” inconfundível para o vinho produzido ali. É a expressão máxima do terroir, a ideia de que um vinho reflete o lugar de onde ele vem.
É por isso que em regiões como Borgonha e Bordeaux, na França, você encontra os famosos “Crus”. Eles não são apenas classificações, são reconhecimentos de que aqueles vinhedos produzem vinhos com uma qualidade e um caráter excepcionais, impossíveis de replicar em outro lugar.
O “Cru” além das fronteiras francesas
Mas, cara, o mais interessante é que essa ideia de valorizar parcelas únicas está se espalhando! Na Itália, por exemplo, em Barolo, apesar de não usarem o termo “Cru” oficialmente, os produtores já delimitam e destacam microrregiões específicas por suas características singulares. É o mesmo conceito, com outro nome.
E quer ver uma novidade quentíssima? Em Côtes du Rhône, na França, a pequena vila de Laudun levou 11 anos de trabalho e dedicação para ser promovida ao status de “Cru”! Isso mostra o quanto é valioso reconhecer e proteger essas identidades geográficas.
Minha curadoria e a história na garrafa
Na minha busca por rótulos incríveis para a Winet e para compartilhar com vocês, é exatamente essa “história na garrafa” que me move. Um “Cru” (ou um conceito parecido) significa que ali tem algo muito particular, uma narrativa que o terroir e o produtor construíram juntos. É a certeza de que você está degustando não só um vinho, mas um pedaço daquele lugar, daquela cultura e daquele tempo.
Da próxima vez que você vir um vinho com a palavra “Cru” ou que ouvir falar de uma região específica, saiba que é um convite para uma viagem. É uma oportunidade de explorar histórias, culturas e a identidade que cada gole pode nos revelar.
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