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Adega do Déco
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Dicas de Mendoza para os amantes de vinhos: saiba como ir e tudo o que fazer na cidade

Cidade é um dos destinos favoritos dos brasileiros que apreciam um bom vinho

Adega do Déco|André Rossi e André Rossi


Vinícola em Mendoza, na Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes
Vinícola em Mendoza, na Argentina, aos pés da Cordilheira dos Andes

Mendoza é, sem a menor sombra de dúvidas, um dos destinos preferidos, se não o principal, entre os brasileiros quando o assunto é vinho. Por conta do trabalho que faço pela Wines of Argentina na divulgação dos vinhos de lá desde 2011 e das minhas constantes idas a trabalho, naturalmente recebo muitos pedidos de dicas de vinícolas e de como é a melhor forma de viajar para lá.

Quanto tempo ficar? Onde ficar? Alugar carro ou contratar motorista? Tem voo direto do Brasil? Então resolvi escrever um texto resumindo um pouco das informações mais úteis.

Porém, as indicações de vinícolas que valem a pena serem visitadas, deixarei para outro post, focado apenas nisso!

Voos

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Sim, Latam e Gol fazem voos direto de Guarulhos (SP) a Mendoza às terças, quintas, sábados e domingos. O voo tem duração de aproximadamente quatro horas. Caso as datas não batam com estes dias, opções com escalas em Buenos Aires ou Santiago têm em maior número.

Qual a melhor época para ir

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A época da vindima (colheita) é sempre a mais agitada e a cidade ferve. Os vinhedos estão carregados e até é possível participar da colheita se reservar com antecedência, dependendo da vinícola, pois muitas não abrem isso aos turistas.

O inverno é muito, muito frio, e é quando se vê a Cordilheira dos Andes lotada de neve ao fundo, numa paisagem de tirar o fôlego. Mas, em contrapartida, os vinhedos estão secos e menos bonitos... afinal, feios eles nunca são!

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Importante lembrar que independentemente da época do ano, lá é muito, muito seco, então aos portadores de complicações respiratórias como rinites e outras “ites” (como eu), levem seus remédios.

Quanto tempo e onde ficar

Por ter muitas vinícolas em regiões distintas, o ideal é dividir a hospedagem em duas partes. A primeira no centro da cidade, que está recheada de hotéis para todos os gostos e bolsos. Os principais são o Park Hyatt e o Diplomatic, que ficam a poucos metros um do outro e estão localizados no coração do centro.

O Sheraton e o Intercontinental são outras opções não tão centrais, mas com ótima estrutura 5 estrelas. Além disso, outros tantos 3 ou 4 estrelas. No centro, sugiro três dias para visitar vinícolas das regiões de Lujan de Cuyo e Maipú, e mais um dia para curtir o hotel e a cidade.

O outro lugar que recomendo demais é o Vale do Uco. Localizado ao sul do centro, sentido Cordilheira dos Andes. Hoje, o Vale do Uco é a região mais valorizada de Mendoza e onde a maioria das vinícolas tem vinhedos plantados e muitas acabaram construindo suas unidades de produção lá.

Por ser mais alto (o centro está a aproximadamente 900 metros de altitude e o Vale do Uco pode chegar a 1.600), a temperatura faz diferença, sendo mais frio. Lá estão muitos hotéis e vinícolas butique, que têm hospedagem, a maioria com estrutura incrível e paisagens maravilhosas.

Lá, o programa é aproveitar o hotel/vinícola e passear por outras na região. Sugiro uns três dias para gastar no Vale do Uco, pelo menos.

Alugar carro ou contratar um motorista

Sem dúvida, contratar um motorista trará muito mais conforto e tranquilidade para que se possa beber tranquilamente (sem exageros e sem dar vexame, por favor!) e, em caso de algum imprevisto, o motorista pode avisar a vinícola que você está atrasado ou qualquer outro contratempo, além de conhecer a região e saber os tempos de deslocamento.

Alugar um carro pode sair mais barato, mas só recomendo aos que conhecem bem a região.

Reservas

Por ser uma região com altíssima demanda, sugiro reservar todos os restaurantes e vinícolas que queiram visitar. Existem também passeios a cavalo e atividades outdoor que podem ser feitas e para quem gosta, vale a pena!

Compras e Dinheiro

Sim, vale muito a pena comprar vinhos nas vinícolas e também nas lojas do centro de Mendoza. Por conta da desvalorização do peso argentino e da existência do câmbio blue (paralelo), minha recomendação é levar em dólares, trocar em pesos e pagar tudo, absolutamente tudo, em espécie. Evitar as tarifas do cartão de crédito e do câmbio oficial.

Lembrando que pode-se entrar no Brasil com 12 litros (16 garrafas por pessoa), respeitando o limite de US$ 1.000,00. Na mão, pode-se trazer 6 garrafas.

Vinícolas

Como comentei acima, farei um texto só para falar das vinícolas que merecem ser visitadas. Mas é importante desenhar bem o perfil de vinho que querem beber, se querem uma vinícola mais conhecida, mais turística ou se querem algo menor e mais exclusivo.

Tem vinícolas que oferecem aulas de culinária e outras atividades. E procurar dividir o dia em vinícolas que sejam próximas uma da outra.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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