Ouvir que é gordo incomoda? Emagreça ou se aceite
Para alguns, as ofensas podem servir de motivação para uma transformação corporal, como o marido inglês chamado de 'gordo imprestável'
Blog da DB|Do R7 e Deborah Bresser
Ouvir da parceira que ele era um 'gordo imprestável' fez com que o operário britânico Earl Stewart resolvesse emagrecer. A ofensa serviu de motivação para que ele perdesse 20 quilos e se tornasse fisiculturista. Em sua defesa, Bernie, a esposa, disse que marido vivia falando que ela havia ganhado peso. Por lá, depois das farpas, o casal adotou uma rotina diferente. "Agora estamos motivando um ao outro a ser saudáveis e, definitivamente, somos muito mais felizes", disse Bernie.
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Atrelar "felicidade" à magreza é um equívoco permanente. Uma coisa, definitivamente, não tem nada a ver com a outra. Assim como não é uma regra transformar bullying em gatilho para uma mudança radical de vida, como ocorreu com Stewart. Para a maioria, sofrer agressões referentes ao corpo só vai piorar a autoestima e a autoimagem.
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Vivemos tempos em que é muito mais saudável incentivar as pessoas a se aceitarem como são. Apontar o dedo e criticar o outro pela estética é, definitivamente, algo fora de propósito. Mas o ser humano é um bichinho complexo. Uns precisam do forte impacto emocional causado por uma ofensa para decidirem encarar uma mudança corporal. A pressão social por um padrão estético é pesada demais. É onde surgem os Stewarts da vida. Humilhados, emagrecem.
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Essa mesma pressão, na maior parte das vezes, dispensa até a crítica alheia. O espelho é o pior algoz. Diante de uma imagem que não corresponde ao que deseja (ou ao que se espera dela), a pessoa encara a "superação" de perder peso. Se isso vai fazer a pessoa de fato mais feliz, ou não, é de cada um.
A verdade é que ninguém merece ser julgado por ser gordo ou por ser magro. Importante é cada um cuidar de si do jeito que bem entende. Viver bem com seu corpo, seja ele qual for, é o que importa.
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