Saiba como anda o amor nos tempos da quarentena
Pesquisa feita por aplicativo de paquera revela que solteiros mudaram o padrão do primeiro encontro, mas não deixaram a conquista de lado
Blog da DB|Do R7 e Deborah Bresser
O amor não entra em quarentrena. Em meio ao isolamento social, tem muita gente botando fé nas relações online para seguir com esperança de arrumar um crush, mesmo sem sair de casa.
Estudo realizado pela Opinium, a pedido do aplicativo de paquera The Inner Circle, ouviu 1.005 adultos brasileiros, solteiros e abertos a um relacionamento. Os resultados mostram que o otimismo ainda prevalece.Embora os brasileiros tenham menos encontros agora, eles definitivamente ainda estão se relacionando.
Ao contrário de solteiros em outras partes do mundo que estão achando sem sentido paquerar durante a pandemia, os brasileiros ainda acham isso interessante (26%) e divertido (24%). No Reino Unido, onde a pesquisa também foi aplicada, os ingleses estão menos animados. Lá, 33% disseram que os encontros agora não são prioridade e 20% acreditam que a paquera virtual é desafiadora, e realmente pode ser, afinal como manter o contato com o match sem a previsão de um encontro cara a cara?
Enquanto as mensagens de texto ainda dominam na hora da sedução, tendo os chats dos aplicativos de relacionamento (65%) e o WhatsApp (56%) como principais ferramentas, os brasileiros também têm utilizado as chamadas de vídeo (44%) e as ligações telefônicas (30%) para ficar de conversinha. Na região centro-oeste (54%), por exemplo, os solteiros são grandes fãs da vídeo-chamada, já os da região norte (26%) ainda preferem trocar mensagens.
“Os brasileiros costumam ser mais abertos a paquera e nosso estudo provou que eles continuam com o mesmo sentimento, mesmo durante a quarentena. A tecnologia é uma importante aliada neste momento e pode ajudar os solteiros a se conectarem de verdade e encontrarem um amor enquanto ainda estão em casa”, comenta David Vermeulen, fundador e CEO do The Inner Circle.
Sem a possibilidade de contato humano imediato, três em cada cinco (76%) solteiros brasileiros acreditam que a COVID-19 fez as pessoas se preocuparem mais em encontrar uma conexão e quase a metade (46%) acha que isso ajudou a combater o mau comportamento nos encontros. 46% das mulheres também disseram que, com o relacionamento online, não há pressão para que o encontro aconteça logo, o que lhes dá mais tempo para criar intimidade com o novo crush. Graças a isso, homens (36%) e mulheres (40%) afirmaram que agora têm conversas mais significativas, e acreditam que as pessoas estão, em geral, mais simpáticas (27%).
Prova de que os novos encontros virtuais estão realmente sendo levados a sério é que dois em cada cinco (42%) solteiros estão otimistas que é possível encontrar um parceiro de longo prazo durante a crise, apesar de o ânimo ser maior entre os mais jovens. 33% das pessoas na faixa etária de 18 a 34 anos admitiram que é provável, mesmo que pouco, que eles criem vínculos com um match em um app de relacionamento durante o distanciamento social. Eles também estão mais carentes com a solidão e disseram que a pandemia fez com que quisessem mais um parceiro(a) do que queriam anteriormente (35%). Já entre os brasileiros mais maduros, a expectativa de encontrar um amor verdadeiro é um pouco menor, 26% entre 34-54 anos e 22% para quem tem mais de 55 anos.
Segundo o levantamento os encontros reais não vão faltar quando a quarentena terminar. Oito em cada 10 (81%) solteiros que estão trocando mensagens com alguém durante a pandemia acreditam que vão seguir com o date após o isolamento. Quem viver verá...
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