Colágeno vira aliado das mulheres na menopausa: veja 5 benefícios comprovados
Suplementação ajuda na pele, articulações, intestino e até no controle do peso durante a transição hormonal
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7
A chegada da menopausa costuma marcar uma virada na saúde feminina — e nem sempre de forma confortável. Queda hormonal, ondas de calor, alterações de humor e ganho de peso são apenas algumas das mudanças mais conhecidas e, inclusive, relatada por muitas amigas. Mas há outro efeito, menos falado e igualmente importante: a queda acelerada na produção de colágeno, proteína essencial para manter a pele firme, as articulações saudáveis e o intestino funcionando bem.
Com a redução do estrogênio, essa produção despenca, e os impactos são sentidos em todo o corpo. Para entender como suplementar colágeno pode ajudar mulheres que enfrentam essa fase de transição, nós conversamos com a nutricionista Giovanna Agostini, especialista em saúde da mulher.
Perda de colágeno pode chegar a 30% — e a pele sente primeiro
Logo nos primeiros anos após a menopausa, estudos mostram que as mulheres podem perder até 30% do colágeno cutâneo. A consequência aparece no espelho: pele mais seca, mais fina e com menos elasticidade. Segundo Giovanna, o colágeno hidrolisado — mais facilmente absorvido pelo organismo — pode ajudar a amenizar esses efeitos. “A mulher percebe mudanças rápidas na pele durante a menopausa. A suplementação ajuda a manter hidratação, firmeza e elasticidade, deixando o rosto mais viçoso”, explica.
Os resultados começam a aparecer após poucas semanas, mas se tornam mais consistentes por volta de três meses de uso regular.
Dores nas articulações atingem metade das mulheres
As articulações também sofrem com a queda hormonal. A cartilagem perde água e elasticidade, o que explica por que tantas mulheres passam a sentir dores em joelhos, dedos e coluna. Minha mãe, por exemplo, passou a sentir dores constantes nos joelhos; dificultando certos movimentos como subir e descer uma escada, por exemplo.
O colágeno tipo 2 é o mais indicado para esse caso. “Ele ajuda na lubrificação das cartilagens e pode reduzir inflamações. Estudos mostram que, em três meses, a dor pode diminuir em até 40%”, afirma a nutricionista. Além de aliviar o desconforto, o suplemento pode contribuir para melhorar a mobilidade no dia a dia.
Efeito saciedade ajuda no controle do peso
Manter o peso se torna um desafio à medida que o metabolismo desacelera. A suplementação de colágeno pode atuar como aliada ao aumentar a sensação de saciedade. “O colágeno contribui para que a mulher sinta menos fome, o que pode ajudar a reduzir a ingestão calórica diária”, explica Giovanna.
Segundo pesquisas citadas pela especialista, essa redução pode chegar a 20%, a depender do estilo de vida de cada mulher.
Apoio na desintoxicação e combate à inflamação
A intensidade das inflamações também aumenta durante a menopausa. Isso contribui para sintomas como inchaço e retenção de líquidos. O colágeno atua no reparo celular e ajuda o organismo a eliminar toxinas com mais eficiência. “Ele promove um equilíbrio maior no corpo, reduzindo inflamações e contribuindo para o bem-estar”, diz Giovanna.
Intestino mais protegido e funcionando melhor
O intestino também sente o impacto da fase. A mucosa fica mais sensível, e a absorção de nutrientes pode cair. O colágeno auxilia na regeneração dessa mucosa, reforça a barreira intestinal e melhora a função digestiva.
“Um intestino saudável tem impacto direto na imunidade e na qualidade de vida da mulher na menopausa”, explica a nutricionista.
Colágeno engorda?
A dúvida é comum — e a resposta, simples: o colágeno não engorda. Por ser uma proteína, não estimula o acúmulo de gordura. O cuidado, segundo Giovanna, está na dose: “Exagerar não adianta. O corpo usa o que precisa. O excesso é desnecessário e não traz mais benefícios.”
Embora não substitua uma alimentação equilibrada, exercícios e hábitos saudáveis, o colágeno tem se mostrado um complemento valioso para mulheres que atravessam essa fase marcada por tantas mudanças.
De acordo com a especialista, o consumo regular pode ajudar a tornar a menopausa mais leve, confortável e saudável — do intestino à pele.
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