Dia Mundial do Pão: como saborear sem culpa e manter uma alimentação equilibrada
Nutricionista ensina dicas práticas para escolher, combinar e aproveitar pães de forma saudável
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O cheiro de pão quente saindo do forno é quase irresistível. No Dia Mundial do Pão, celebrado nesta quinta-feira (16), ele merece um lugar de destaque — e, sim, também pode ter espaço em uma alimentação equilibrada. Apesar de carregar fama de vilão, o pão não precisa ser cortado do cardápio. A chave está nas escolhas e nas combinações.
“O pão integral não é menos calórico que o pão branco, mas tem mais fibras, o que gera maior saciedade. Por isso, costuma ser considerado mais saudável. Mas não há problema algum em consumir o pão branco”, explica a nutricionista Victória Munhoz.
Na hora da compra, vale o olhar atento à lista de ingredientes. “Quanto menos ingredientes, melhor. O ideal é que leve apenas farinha, fermento, água e sal”, orienta Victória.
Pães muito industrializados costumam ter aditivos, açúcares e conservantes desnecessários — o que tira o charme (e os benefícios) do pão de verdade.
O segredo para consumir o tão amado pãozinho diariamente está na combinação: “Comer pão pode engordar se for em excesso, como qualquer outro alimento. Mas, em quantidades adequadas, ele cabe tranquilamente na rotina. Combine com ovos, atum ou patê de frango para uma refeição equilibrada”, explica a nutri. O pão pode perfeitamente estar no café da manhã ou no lanche da tarde — o segredo é o que vai junto.
Essa dica é ainda mais importante para quem precisa controlar a glicemia: “O pão pode gerar um pico de insulina se for consumido isolado, só com manteiga. Mas se for acompanhado de proteínas e fibras, não causa esse efeito e é seguro até para diabéticos.”
E o top 3 acompanhamentos que turbinam o pão são:
- Ovos mexidos ou cozidos;
- Patê de atum;
- Frango desfiado ou hambúrguer de patinho
Todos ricos em proteínas que ajudam a manter a saciedade e equilibrar o impacto glicêmico.
Sem terrorismo alimentar
Nos últimos anos, o pão virou alvo de modas e dietas restritivas. Mas, segundo a nutricionista, o ideal é fugir dos extremos.
“Os pães sem glúten são indicados apenas para quem tem doença celíaca ou intolerância. Fora isso, não há necessidade de cortar o glúten — esses pães não são mais saudáveis nem menos calóricos.”
O importante é manter o prazer de comer sem culpa e com consciência.
E para quem treina, o clássico funciona. Nada de substituições mirabolantes: quem pratica atividade física pode se beneficiar justamente do pão mais tradicional. “O melhor pão para quem faz atividade física é o bom e velho pão francês com ovos no café da manhã”, afirma. “ Então, se for consumir pão, combine com uma fonte proteica. Sem tanto mimimi, sem precisar ser sem glúten ou low carb. O pão francês é uma ótima opção, assim como o integral com poucos ingredientes”, finaliza a nutricionista Victória Munhoz.

No Dia do Pão, a melhor forma de comemorar é equilibrar prazer e consciência. Pão pode, sim! Basta saber escolher, combinar e aproveitar cada mordida.
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