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Como Ser Saudável
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Diverticulite: veja o que deve e o que não deve entrar no prato de quem tem a doença

Os hábitos alimentares estão intimamente ligados ao surgimento e ao tratamento do problema

Como Ser Saudável|Do R7 e Renata Garofano


A diverticulite, ou doença diverticular, é uma inflamação que acontece em pontos do intestino grosso onde estão localizadas pequenas saliências que se formam na parede do órgão, os chamados divertículos. Ainda não existe uma causa definida para o surgimento dos divertículos, que estão presentes em aproximadamente 30% das pessoas acima de 50 anos e 70% dos pacientes entre 80 e 90 anos.

Pesquisas recentes mostram que o desenvolvimento da enfermidade tem ligação com alguns fatores de risco, como hereditariedade, envelhecimento, obesidade, falta de exercícios físicos e dieta pobre em fibras e água. Em muitos casos, a presença dessas estruturas é assintomática. A pessoa só percebe que pode estar com o problema quando alguns pedaços de fezes se acumulam dentro delas, levando à proliferação de bactérias, o que gera uma infecção.

O quadro de diverticulite é bastante comum no mundo ocidental, com incidência em algum grau estimada em 1/3 das pessoas acima dos 45 anos e em 50% daquelas com mais de 80 anos.

Os principais sintomas são náusea, dor abdominal (especialmente do lado esquerdo), alterações intestinais (diarreia ou prisão de ventre), sangue nas fezes, inchaço e gases. Nos casos mais graves, pode ocorrer febre e incapacidade do paciente de se alimentar. Ainda há risco de aparecerem complicações, como perfurações no intestino; por isso, é indicado procurar ajuda de um médico logo nos primeiros sintomas.

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O tratamento da doença costuma envolver a prescrição de analgésicos e antibióticos, podendo necessitar de cirurgia para drenar os abscessos ou retirar a parte do intestino comprometida.

Os hábitos alimentares do indivíduo também precisam ser analisados, pois eles têm bastante influência. Durante a crise, a pessoa deve fazer uma dieta líquida ou bem leve para diminuir a formação de fezes e não sobrecarregar o intestino.

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Nesse momento, bebidas alcoólicas, leites e derivados, especiarias, bebidas energéticas, o que inclui café e refrigerantes à base de cola, bebidas gaseificadas e embutidos devem ficar de fora da alimentação. Também é aconselhado manter-se muito bem hidratado.

A ingestão de bastante líquido deve continuar após o tratamento da doença. Nessa fase, a pessoa deve ter um cardápio rico em fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e grãos. Já os carboidratos refinados e os alimentos com muita gordura e sódio, assim como o excesso de cafeína, devem ser evitados.

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Melhores alimentos

• Frutas: priorizar aquelas que têm bagaço, como mexerica. Aquelas que podem ser consumidas com a casca também devem estar na lista (uva, maçã etc.);

• Legumes e verduras, como rúcula, alface, brócolis e espinafre; e

• Farinhas e cerais integrais.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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