Novo suplemento Peptistrong é mesmo mais potente que o Whey Protein?
Nova proteína vegetal promete resultados incríveis, mas nutricionista explica se realmente supera o whey
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Nos últimos meses, o nome Peptistrong começou a aparecer com força nas redes sociais e no mercado de nutrição esportiva. O suplemento é anunciado como sendo até quatro vezes mais potente que o famoso Whey Protein. Mas será que isso é verdade?
A nutricionista Patrícia Davidson, especialista em equilíbrio hormonal e saúde da mulher,
“O Peptistrong é feito a partir de peptídeos bioativos de proteína vegetal, extraídos da ervilha amarela. O grande diferencial está no processo de hidrólise, que quebra a proteína em pequenos fragmentos de peptídeos. Isso dá origem a compostos com funções específicas no organismo. Alguns estudos sugerem que esses peptídeos podem ajudar na recuperação muscular, na redução de inflamações e até no suporte à manutenção da massa magra”, explica a nutricionista Patrícia Davidson, especialista em equilíbrio hormonal e saúde da mulher.
De acordo com Patrícia, esse suplemento pode ser interessante para:
- Praticantes de atividade física, que buscam recuperação muscular mais rápida e menos dores pós-treino;
- Pessoas com intolerância à lactose, já que é de origem vegetal;
- Quem segue dietas vegetarianas ou veganas;
- Pacientes que usam medicamentos análogos de GLP1, que podem ter maior dificuldade em preservar massa muscular.
Assim como o já conhecido Whey Protein, o Peptistrong é um ingrediente em pó que pode ser facilmente incorporado em diferentes preparações sem perder suas propriedades. “Ele se dissolve bem em líquidos e combina com shakes, smoothies, panquecas, mingaus, bolinhos proteicos e até em receitas salgadas, como sopas e cremes”, conta a nutricionista.
A dose ideal de consumo desta proteína vegetal varia conforme peso, idade, nível de atividade física e objetivos individuais. De forma geral, a suplementação costuma variar entre 1,5g a 2,4g por quilo de peso corporal, sempre considerando a ingestão total de proteínas da dieta.
E o Whey Protein, perde espaço?
A especialista faz uma ressalva: é preciso ter cautela ao acreditar que o Peptistrong é “mais potente” que o whey. “O whey continua sendo uma proteína completa, com todos os aminoácidos essenciais, especialmente a leucina, fundamental para estimular a síntese de massa muscular”, explica Patrícia.
Ou seja: embora o Peptistrong tenha mostrado bons resultados em pontos específicos, como redução da dor muscular, ele não substitui totalmente o whey.
Além dessas duas estrelas, existem ainda outros suplementos que podem ajudar a complementar a ingestão de proteínas, como beef protein, vegan protein e colágeno protein.
A nutricionista Patrícia reforça que o “whey protein ainda é a escolha mais estudada, acessível e prática. Ele é especialmente útil para quem não consegue atingir a meta diária de proteínas apenas com a alimentação.” Os melhores momentos para consumir, segundo a nutricionista, são:
- No pós-treino: pela rápida absorção.
- Como lanche intermediário: em horários do dia em que falta praticidade ou a refeição não fornece proteínas suficientes.
Mas atenção: nenhum suplemento substitui uma alimentação equilibrada. Eles são apenas aliados em um plano nutricional bem estruturado e combinados com prática de atividade física.

Sugestão prática de consumo do Peptistrong: Shake energético pós-treino
- 1 dose de Peptistrong
- 1 banana congelada
- 1 colher de pasta de amendoim
- 200 ml de bebida vegetal ou leite
- Gelo a gosto
Bata tudo no liquidificador e consuma logo após o treino para otimizar a recuperação muscular.
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