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O elíptico conta como passos? Descubra o que dizem os especialistas

O aparelho queridinho da academia pode ser seu melhor aliado — ou um vilão disfarçado

Como Ser Saudável|Renata GarofanoOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O elíptico é um bom exercício cardiovascular, mas não conta como passos no pedômetro.
  • O movimento suave do elíptico não gera o impacto benéfico para os ossos que a caminhada proporciona.
  • É importante combinar o uso do elíptico com caminhadas leves para melhor circulação e mobilidade.
  • Alguns aparelhos podem contar "strides" ou passadas, mas os passos diários devem ser integrados ao treino.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Aparelho elíptico vale mesmo como passos diários? InteligênciaArtificial/ChatGPT

Quem treina em academia ou tem um elíptico em casa provavelmente já percebeu: o aparelho faz suar, acelera o coração, cansa as pernas — mas, no relógio ou pedômetro, os “passos” mal aparecem. Afinal, o treino no elíptico conta ou não como parte da meta diária de 10 mil passos?

Segundo a personal trainer Rachel MacPherson, o elíptico reproduz de forma suave o movimento natural da caminhada: “O gesto de empurrar o pedal imita uma passada. Você ativa os mesmos músculos da perna, glúteos e core, só que sem o impacto nas articulações”, explica a treinadora.

Essa é uma vantagem importante para quem tem dor nos joelhos, tornozelos ou quadril. “O elíptico é uma ótima alternativa para manter o condicionamento cardiovascular sem sobrecarregar o corpo”, acrescenta.


Mas há uma diferença importante entre caminhar e pedalar no elíptico. Como explica o educador físico Chris Gagliardi, da American Council on Exercise, a caminhada gera pequenos impactos que fortalecem ossos e articulações — algo que o elíptico não oferece.

“Quando caminhamos, cada passo envia uma força para o solo que retorna ao corpo. Esse estímulo ajuda na densidade óssea. No elíptico, o movimento é mais suave, sem esse tipo de carga”, diz Gagliardi.


Além disso, o relógio inteligente pode não reconhecer o padrão de movimento do elíptico, já que não há “aterrissagem” do pé. Isso faz com que os passos não sejam contados automaticamente — mesmo que o gasto calórico e o esforço sejam altos.

Ok, mas o elíptico conta como passos? Depende do objetivo. “O elíptico é um excelente exercício cardiovascular e pode ser incluído na meta de movimento diário, mas não substitui completamente os passos acumulados ao longo do dia”, afirma MacPherson.


Ou seja: é justo considerar o treino como parte da sua atividade diária — especialmente se ele for sua principal forma de se movimentar. No entanto, ainda é importante manter momentos de caminhada leve fora do treino, para ajudar na circulação e na mobilidade geral.

Com relação à contagem de passos no elíptico, alguns aparelhos mostram o número de “strides” — ou passadas —, que podem ser usados como referência. Você pode considerar que cerca de 100 a 120 passadas equivalem a 100 passos, dependendo da intensidade e do tamanho do movimento. Outra opção é usar o próprio relógio fitness em modo “exercício elíptico”, que calcula o gasto calórico e a distância percorrida, mesmo sem contar cada passo.

O ideal, segundo os especialistas, é alternar entre movimento leve e exercício estruturado.

“Os passos do dia mantêm seu corpo ativo e reduzem os efeitos do sedentarismo. Já o elíptico melhora o condicionamento de forma mais intensa”, diz Gagliardi.

Assim, você aproveita o melhor dos dois mundos: o movimento constante (passos) e o esforço cardiovascular (elíptico).

Dicas do blog

  • Use o elíptico nos dias em que não consegue caminhar tanto;
  • Mantenha pequenas pausas ativas no trabalho — levantar, alongar, ir buscar água;
  • Não fique obcecado com o número exato de passos. O importante é se mover.

*Fonte: entrevista publicada na Well+Good

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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