Segredo para a longevidade: descascar mais e desembalar menos
O que comer para ajudar você a viver mais e com mais saúde
A genética tem influência na expectativa de vida, mas o estilo de vida é, sem dúvida, o fator mais determinante. A nutrição, por exemplo, desempenha um papel crucial nesse processo. Alguns estudos indicam que cerca de 25% da longevidade de uma pessoa é determinada pela genética, enquanto o restante é moldado pelas escolhas de estilo de vida.
A maioria das pessoas deseja não apenas viver mais, mas também viver melhor — com maior bem-estar físico e mental, além da capacidade de manter-se ativa e independente.
Em um estudo publicado em 2023 pela JAMA Internal Medicine (periódico mensal revisado pela American Medical Association), pesquisadores acompanharam os padrões alimentares de mais de 120.000 pessoas por mais de 30 anos.
Os pesquisadores descobriram que aqueles que tinham uma dieta rica em frutas, nozes, legumes, vegetais e grãos integrais possuem um menor risco de morte precoce, além de menor probabilidade de morrer de câncer ou doenças cardíacas, neurodegenerativas e respiratórias.
Esses alimentos são fontes naturais de antioxidantes, fibras, minerais e vitaminas que dão suporte à saúde geral. “Comida de verdade é nossa maior aliada”, declara a nutricionista Carolina Angelina Martins do Hospital Moriah. “Quanto maior o tempo de vida daquele alimento em prateleira, menor o nosso”.
Manter-se longe de alimentos ultraprocessados é o primeiro grande passo para transformar sua expectativa de saúde ou como você envelhecerá no futuro.
“Os ultraprocessados, embutidos e congelados podem sim ser considerados vilões da alimentação, pois são repletos de aditivos químicos”, explica a nutricionista Carolina Angelina.
“Excesso de açúcar, seja pela ingestão de muitos doces ou carboidratos, inflamam o organismo e proporcionam um desequilíbrio muito grande! É mais fácil ter equilíbrio com uma alimentação rica em frutas, legumes, cereais integrais, gorduras boas e peixes ricos em ômega 3; pois proporcionam, de fato, proteção ao organismo″, acrescenta Angelina.
Os alimentos ultraprocessados, devido ao seu alto teor de aditivos químicos, conservantes, açúcares, gorduras saturadas e sódio, podem prejudicar a saúde a longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, diabete tipo 2, hipertensão e doenças cardíacas. Esses alimentos geralmente têm baixo valor nutricional e são de fácil consumo, o que favorece o aumento da ingestão calórica.
Por outro lado, uma alimentação equilibrada e uma boa hidratação pode, sim, retardar o envelhecimento, como reforça Carolina: “não podemos esquecer da água. Sem nenhum aditivo, apenas água. Nosso corpo é composto por 80% de água. Portanto, água não pode faltar jamais!”.
Então, para garantir uns aninhos a mais de vida, quais alimentos evitar e quais priorizar? A nutricionista Carolina Angelina lista pra gente:

Evitados:
- Açúcar adicionado: bolos, doces, biscoitos, sorvetes e refrigerantes;
- Bebidas alcoólicas;
- Alimentos ricos em sódio;
- Gordura saturada: manteiga, óleos, carne processada
Consumidos:
- ovos;
- aveia;
- oleaginosas: castanha do Pará, castanha de caju, nozes, amêndoas;
- frutas;
- legumes e verduras;
- peixes ricos em gordura boa: salmão, atum, sardinha
Concentre-se no que comer, e você naturalmente reduzirá sua ingestão de alimentos a evitar. Consistência é a chave para a longevidade. Uma dieta de longo prazo apoia uma vida longa e saudável. Boar viver mais e melhor!
Concentre-se no que comer, e você naturalmente reduzirá sua ingestão de alimentos a evitar. Consistência é a chave para a longevidade. Uma dieta de longo prazo apoia uma vida longa e saudável.