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Volta às aulas: veja dicas de economia e cuidados para preparar os pequenos à rotina escolar

Faltam poucos dias para o fim das férias de julho. Readaptar a rotina para minimizar traumas na volta às aulas é um dos maiores desafios para país e responsáveis

DiFato Tudo Importa|Dionisio FreitasOpens in new window

Economizar e reorganizar a rotina são as metas paras os próximos dias para um retorno sem traumas. DALL-E

Já estamos chegando ao fim do mês de julho e isso quer dizer que as férias escolares estão terminando. É um momento em que surge a necessidade de os pais prepararem os filhos para a volta às aulas. Para muitos, este é um período desafiador, tanto no aspecto financeiro quanto na tarefa de adaptação dos filhos à rotina escolar. Como você tem se adequado a isso? Algumas estratégias simples podem tornar essa transição mais tranquila e econômica.

Especialistas afirmam que entre 78% e 80% dos consumidores pretendem pesquisar preços antes de comprar os materiais escolares necessários para o segundo semestre. Essa prática pode resultar em uma economia significativa.

Antes de sair às compras, é importante verificar o que sobrou do semestre anterior. Muitas vezes, itens como lápis, canetas e cadernos podem ser reutilizados, o que já representa uma boa economia.

Outra dica é organizar-se com outros pais para comprar materiais em atacado, o que pode reduzir os custos. Ficar atento às promoções e descontos oferecidos por lojas físicas e online também é essencial. Comparar preços em diferentes estabelecimentos pode fazer uma grande diferença no orçamento, inclusive em supermercados.


Optar por itens genéricos em vez de produtos com personagens licenciados, que normalmente são mais caros, pode ser uma boa forma de economizar.

Para Gisele, mãe de três filhos, dois deles que acabaram de sair do ensino infantil, a economia é resolvida com uma compra única no início do ano. Ela planeja inclusive o uso de material para o segundo semestre. “Minha grande dor de cabeça é fazer com que levantem cedo. Nas férias, a gente descuida do horário, dorme tarde, acorda tarde. No retorno, vira um suplício”, afirma.


A adaptação à rotina escolar pode ser um desafio e pode levar de uma a duas semanas. Para facilitar esse processo, os pais podem começar a ajustar os horários de sono e alimentação dos filhos alguns dias antes do retorno à escola. Ter uma conversa franca com os filhos sobre a importância da escola e o quanto devem se empenhar também é fundamental. Isso pode reduzir a ansiedade e aumentar a motivação.

Além de economizar e preparar os filhos, os pais devem estar atentos a alguns cuidados importantes. As doenças oportunistas, como viroses, também merecem atenção. Verificar se a escola está seguindo os protocolos de segurança é crucial. Nesse período, podem surgir casos de pediculose (o famoso piolho).


Uma dica importante é sempre manter em dia o calendário de vacinas dos filhos. O DiFato, Tudo Importa fez um resumo das doses por idade para ajudar você nessa volta às aulas:

Seguir o calendário de vacinas garante a saúde dos filhos e evita sustos e dores de cabeça DALL-E

Crianças com 12 meses:

  • Vacina pneumocócica (Reforço)
  • Vacina meningocócica C (Reforço)
    Doenças evitadas: doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C
  • Vacina Sarampo, Caxumba, Rubéola (Tríplice viral)
    Doenças evitadas: sarampo, caxumba e rubéola

Crianças com 15 meses:

  • Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (Reforço)
    Doenças evitadas: difteria, tétano, coqueluche
  • Vacina poliomielite (Reforço)
    Doenças evitadas: poliomielite
  • Vacina adsorvida hepatite A
    Doenças evitadas: hepatite A
  • Vacina tetra viral (1 dose)
    Doenças evitadas: sarampo, caxumba, rubéola e varicela

Com 4 anos:

  • Vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (Reforço)
    Doenças evitadas: difteria, tétano, coqueluche
  • Vacina febre amarela (Reforço)
    Doenças evitadas: febre amarela
  • Vacina poliomielite (Reforço)
    Doenças evitadas: poliomielite
  • Vacina varicela (monovalente)
    Doenças evitadas: varicela

Crianças com 5 anos:

  • Vacina febre amarela
    Doenças evitadas: febre amarela
  • Vacina pneumocócica 23-valente
    Doenças evitadas: infecções invasivas pelo pneumococo na população indígena

Dos 9 e 10 anos:

  • Vacina HPV Papilomavírus humano (Dose única)
    Doenças evitadas: Papilomavírus Humano 6, 11, 16 e 18

Para adolescentes a qualquer tempo:

  • Vacina hepatite B recombinante
    Doenças evitadas: hepatite B
  • Vacina difteria e tétano
    Doenças evitadas: difteria e tétano
  • Vacina febre amarela
    Doenças evitadas: febre amarela
  • Vacina tríplice viral
    Doenças evitadas: sarampo, caxumba e rubéola

11 a 14 anos:

  • Vacina HPV Papilomavírus humano
  • Vacina meningocócica
    Doenças evitadas: meningite meningocócica sorogrupos A, C, W e Y

Estar presente na vida escolar dos filhos, participando de reuniões e acompanhando o desempenho acadêmico, pode fazer uma grande diferença. Preste atenção ao bem-estar emocional dos pequenos, pois essas mudanças na rotina podem causar estresse e ansiedade. Em muitos casos, a ajuda de um profissional em psicologia pode facilitar e muito a rotina.

Outro aspecto importante na volta às aulas é a alimentação. Manter a lancheira dos filhos com opções saudáveis é essencial para garantir energia e concentração durante o dia. Frutas frescas, como maçãs, bananas e uvas, são sempre uma boa escolha. Sanduíches podem ser feitos com pão integral e recheios nutritivos, como queijo branco, peito de peru e vegetais. Iogurtes naturais e sucos de frutas sem adição de açúcar podem complementar o lanche de forma saudável.

A dica dos nutricionistas é tentar evitar alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar, mas conscientizar as crianças aos poucos também traz um resultado excelente.

Aproveite a volta às aulas, após as férias de julho, como um momento de renovação, estímulos e novas oportunidades. Planejamento e cuidado ajudam a transformar esse período em uma experiência positiva e enriquecedora para toda a família.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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