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É de Comer
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Ciência descobre por que ficamos felizes quando bebemos milk-shake

Não é só pelo sabor. Nem só o açúcar. Cientistas da Universidade de Oxford conseguiram relacionar a ativação de uma área do cérebro ligada a recompensas com a ingestão de milk-shakes gordurosos

É de comer|Camé Moraes do @ehdecomer para o R7


Milk-shakes ativam áreas do cérebro ligadas a recompensa, segundo pesquisadores
Milk-shakes ativam áreas do cérebro ligadas a recompensa, segundo pesquisadores

Desde que me entendo por gente, eu tenho uma paixão pelo antigo milk-shake de Ovomaltine de uma rede de fast-food (hoje mais conhecido como milk-shake maltado por motivos contratuais entre as duas marcas). É aquela famosa comida-lixo que vira comida-conforto pro resto da vida.

E não adianta me dizer que existem milk-shakes melhores, mais sofisticados, com chocolate belga e o escambau. Entre o super milk-shake gourmet e o cheio de gordura saturada que bebia na minha infância, meu cérebro automaticamente me empurra pro segundo.

Detalhe: 500 ml do exemplar (tamanho médio) tem 381 calorias, 29% por cento de gorduras totais e 36% de gorduras saturadas que precisamos consumir durante todo um dia (fora o sódio).

Basta ter um raio de um quiosque com o a bebida em um shopping e eu sou sugada para o caixa, impelida a adquirir um exemplar. Mas eis que a ciência resolver me agraciar (e a todo o restante da população) com uma explicação plausível pro consumo desse tipo de produto ser tão recompensador para a nossa mente.

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Uma pesquisa divulgada nesse mês na revista Nature explica que NÃO SÓ O SABOR, mas a textura de alimentos super gordurosos ativa uma área do cérebro relacionada a recompensa.

Os pesquisadores da Universidade de Oxford testaram a sensação na boca de alimentos gordurosos, preparando milk-shakes com diferentes teores de gordura e açúcar. Eles mediram a suavidade de cada milk-shake deslizando amostras entre línguas de porcos e quantificaram o atrito. Em seguida, deram esses milk-shakes a 22 participantes, que avaliaram quanto estariam dispostos a pagar para beber um copo completo após o experimento.

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Como a ciência explica o prazer em beber milk-shake
Como a ciência explica o prazer em beber milk-shake

As varreduras cerebrais mostraram que a atividade em uma área chamada córtex orbitofrontal (OFC), relacionada ao processamento de recompensas, era acionada quanto maior era a gordurosa dos milk-shakes.

A descoberta pode ajudar os cientistas a criarem produtos que ativem essa área de recompensa cerebral sem serem tão calóricos.

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Será que futuramente eu trocarei o milk-shake maltado por uma bebida super light com a textura semelhante e ficarei feliz da mesma forma? E você? Qual é a comida que te deixa feliz e chega a ser irresistível? Já reparou se é rica em gordura e tem uma textura específica, como um bom milk-shake?

Me conta lá no meu insta, o @ehdecomer

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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