Menopausa: o que muda na pele e como cuidar dela nessa fase
Especialista explica como as mudanças hormonais afetam a pele e o que fazer para mantê-la firme, hidratada e luminosa durante a menopausa.
A menopausa é uma fase natural da vida, marcada por muitas transformações hormonais e físicas — e, entre elas, estão as mudanças na pele. Mesmo sendo um processo que todas as pessoas com útero vivenciam em algum momento, cada corpo reage de um jeito, e entender o que acontece ajuda a cuidar melhor de si mesma.
“É comum que surjam muitas dúvidas e até mesmo alguns mitos sobre como a pele reage a essas mudanças, o que pode levar a abordagens ineficazes. Por isso, é fundamental se consultar regularmente com um profissional de saúde habilitado para entender essas mudanças associadas à menopausa, e adotar uma rotina de cuidados com a pele eficaz e personalizada, que preserve a vitalidade e a beleza da pele madura”, explica a dermatologista Marina Horne (CRM-BA 0020573 / RQE 11208).
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Para esclarecer as principais dúvidas, a especialista comenta o que é mito e o que é verdade sobre os impactos da menopausa na pele — e como lidar com eles.
A pele fica mais fina e flácida?
✅ Verdade. A queda nos níveis de estrogênio diminui a produção de colágeno e elastina — proteínas que mantêm a firmeza e a elasticidade da pele. Isso faz com que ela fique mais fina, sensível e propensa à flacidez.
Mas há maneiras de estimular novamente essas proteínas. Um dos recursos indicados pelos dermatologistas são os bioestimuladores de colágeno, que ajudam a recuperar a firmeza e regenerar a pele “de dentro pra fora”. “É um procedimento injetável que eu costumo indicar para pacientes que estão passando pela menopausa, por trazer benefícios que vão além do estímulo à produção de novas fibras de colágeno e elastina”, explica a médica.
A pele fica mais ressecada e sem viço?
✅ Verdade. A queda hormonal também afeta a capacidade da pele de reter água, deixando-a mais seca e sem brilho. Nessa fase, é importante reforçar a hidratação — tanto com produtos tópicos quanto com tratamentos que ajudem a recuperar o viço.
O ácido hialurônico injetável, por exemplo, é um aliado para devolver a maciez e a luminosidade. “O procedimento forma reservatórios de ácido hialurônico na derme. Isso não só melhora a maciez e o aspecto geral da pele, mas também restaura sua capacidade de reter água, combatendo o ressecamento de forma duradoura e eficaz, trazendo aquele glow desejado por todos”, comenta a Dra. Marina.
A pele madura perde a resposta aos cremes e séruns?
❌ Mito. Com a menopausa, o ritmo de renovação celular diminui, o que pode dar a impressão de que os cosméticos “param de funcionar”. Na verdade, o segredo está em escolher produtos com tecnologia e ativos adequados para a nova fase da pele.
“Nessa fase da vida, o skincare diário se torna mais crucial do que nunca, pois a pele precisa de um suporte extra para lidar com essas mudanças”, explica a dermatologista. “Hoje, encontramos no mercado produtos com formulações e tecnologias diferenciadas que ajudam a melhorar a qualidade da pele durante o processo de envelhecimento. Alguns, inclusive, já possuem ativos que também ajudam no processo de regeneração da pele”, completa.
Entre as novidades está a linha Alastin®, marca de skincare regenerativo que traz a tecnologia TriHex®, uma combinação de peptídeos que ajuda a remover colágeno e elastina danificados, estimulando a regeneração da pele.
A menopausa diminui a acne e suas cicatrizes?
❌ Mito. Apesar de muitas pessoas associarem acne apenas à adolescência, as alterações hormonais da menopausa também podem causar o ressurgimento das espinhas — e até agravar cicatrizes antigas.
Nesses casos, os skinboosters podem ser grandes aliados. Além de hidratar profundamente, eles ajudam a melhorar a textura e a aparência das cicatrizes de acne. “Além da hidratação profunda da pele, os skinboosters também ajudam a nivelar cicatrizes atróficas decorrentes da acne — aquelas que deixam depressões na superfície da pele — e melhoram visivelmente sua textura”, explica a médica.
A menopausa é um período de mudanças, mas também de reconexão com o próprio corpo. Com orientação dermatológica e uma rotina de cuidados adaptada, é possível atravessar essa fase com pele saudável, viçosa e confiante — em qualquer idade.
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