Mês de Conscientização sobre a Dermatite Atópica: causas, sintomas e como controlar
Apesar de não ter cura, condição pode ser controlada com o uso de dermocosméticos sem fragrância e hipoalergênicos

No skincare, falar em “pele sensível” é comum. Mas, para muitas pessoas, essa sensibilidade está ligada a uma condição que exige cuidados especiais: a dermatite atópica. Em setembro, mês da conscientização da doença, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta para os impactos da inflamação crônica.
Muitas vezes tratada só como uma simples alergia ou um ressecamento passageiro, a condição é, na verdade, uma doença inflamatória crônica, de origem genética e não contagiosa. Seus sintomas aparecem em ciclos de pele muito seca, lesões avermelhadas e coceira persistente, que podem prejudicar o sono e afetar a qualidade de vida.
Segundo a SBD, a dermatite atópica pode estar associada a outras formas de atopia, como asma, rinite e conjuntivite, embora elas não precisem acontecer ao mesmo tempo.
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A condição pode piorar com fatores como suor excessivo, baixa umidade no ar, roupas de lã ou sintéticas, banhos quentes e demorados, uso excessivo de sabonete ou bucha e situações de estresse.
De acordo com a dermatologista Paula Bellotti (CRM-RJ 0610361), é essencial entender que a dermatite atópica não tem relação com falta de higiene ou contágio. O problema está na barreira natural da pele, que fica enfraquecida, perde água com facilidade e permite a entrada de agentes irritantes, iniciando o processo inflamatório.
O principal sintoma é a coceira intensa e constante, que costuma piorar à noite. Coçar alivia na hora, mas agrava a inflamação e prejudica ainda mais a pele. Além disso, a dermatite aparece com ressecamento crônico e lesões avermelhadas e ásperas, chamadas eczemas, mais comuns nas dobras dos braços e joelhos, pescoço e pulsos. Em crises, podem surgir descamação, bolhas ou crostas.
Mesmo sem cura, a dermatite atópica pode ser controlada. O cuidado diário é fundamental e deve focar na restauração da barreira cutânea. Isso inclui hidratação intensa com produtos emolientes, sem fragrância, hipoalergênicos e não comedogênicos, aplicados principalmente após o banho e nas áreas mais ressecadas.
“O tratamento se baseia em duas frentes: os cuidados diários, responsabilidade do paciente, e o controle das crises, feito pelo dermatologista. O primeiro envolve hidratação constante e escolha de produtos adequados. Já o segundo pode incluir medicamentos, como anti-inflamatórios tópicos, que reduzem a inflamação de forma segura e eficaz”, explica a Dra. Paula Bellotti.
Veja a seguir alguns produtos desenvolvidos para peles com tendência atópica, formulados para aliviar os sintomas:
Sabonete Líquido Cetaphil Pro AD Restoraderm: limpa suavemente e melhora a hidratação natural da pele desde o banho. De uso diário, ajuda a aliviar o desconforto da pele atópica, é fácil de enxaguar e deixa a pele macia e suave, com sensação de limpeza saudável.
Espuma Hidratante Cetaphil Pro AD Fast Control: age rapidamente no controle do prurido. Indicada para momentos de maior ressecamento e irritação, foi formulada especialmente para pele atópica. Possui rápida absorção, confirmada por 98% dos usuários.
Bioderma Atoderm Intensive Gel-Creme: versão de textura leve, indicada para o uso diário. Hidrata e refresca a pele atópica, ajudando a reduzir vermelhidão e devolver maciez.
La Roche-Posay Lipikar Baume AP+M: creme relipidante que acalma imediatamente a pele sensível. Mantém a hidratação por até 48 horas e reduz a sensação de coceira.
Mustela Stelatopia Creme Relipidante: formulado especialmente para bebês e crianças com pele atópica. Auxilia na restauração da barreira cutânea, trazendo conforto contra ressecamento e irritação.
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