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Mitos e verdades sobre a urticária

Entenda o que realmente causa a doença, como ela se manifesta e o que pode (ou não) piorar os sintomas

Makes e Afins|Mariana MorelloOpens in new window

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Mitos e verdades sobre a urticária Reprodução/FreePik

A urticária afeta cerca de 1% da população mundial e, mesmo sendo comum, ainda levanta muitas dúvidas. Para esclarecer os mitos e verdades, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) reuniu perguntas e respostas que ajudam pacientes e famílias a compreenderem melhor a condição.

A urticária é caracterizada por vergões avermelhados e elevados na pele, coceira intensa e, às vezes, inchaço localizado (angioedema). Pode se apresentar de duas formas:

  • Aguda: quando as lesões duram menos de 6 semanas, geralmente ligadas a infecções ou alergias a alimentos, medicamentos ou venenos de insetos.
  • Crônica: quando as lesões e/ou o angioedema aparecem repetidamente por mais de 6 semanas, em geral, por causas autoimunes.

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A urticária é causada por alimentos?

Em alguns casos, a urticária aguda pode ser causada por alimentos. Já a urticária crônica não tem essa origem. No entanto, alimentos ricos em histamina podem piorar os sintomas (ex: queijos curados, bebidas alcoólicas, embutidos e processados, pastas fermentadas, peixes e frutos do mar).

Urticária é sinal de imunidade baixa?

Não. A urticária não está ligada à imunidade baixa. Em muitos casos, ela tem relação com a autoimunidade, ou seja, uma resposta imunológica aumentada do corpo contra seus próprios componentes.


Existe exame para diagnosticar a urticária?

O diagnóstico é clínico, feito pelo médico com base nos sintomas e na história do paciente. Quando há suspeita de uma causa específica, alguns exames complementares podem ser solicitados.

É uma doença de “fundo nervoso”?

A urticária não é causada por fatores emocionais. Porém, o estresse e a ansiedade podem agravar as crises em quem já tem a doença.


Ou seja, o emocional não é a causa, mas pode influenciar a evolução dos sintomas.

Quem tem urticária pode ter anafilaxia?

A urticária aguda pode, sim, ser um dos sinais de anafilaxia, especialmente em reações provocadas por alimentos, medicamentos ou venenos de insetos como abelha, vespa ou formiga.


Já a urticária crônica espontânea geralmente não tem relação com anafilaxia. Mas algumas urticárias crônicas induzidas (como as causadas por frio, calor, pressão, vibração, exercício, água, sol ou suor) podem, em situações específicas, estar associadas ao quadro.

Dieta sem leite e glúten melhora a urticária?

Não existe recomendação geral para retirar leite e glúten no tratamento da urticária. A urticária crônica não é causada por alergia alimentar, embora alguns alimentos possam agravar os sintomas em certas pessoas.

Esses casos devem ser avaliados individualmente por um profissional capacitado. A urticária aguda, por outro lado, pode ter relação com alimentos específicos (como leite, trigo, ovos ou frutos do mar), especialmente quando os sintomas surgem até 2 horas após o consumo.

Dietas restritivas só devem ser feitas com orientação médica, para evitar carências nutricionais.

Qual é o melhor teste para urticária?

Na urticária aguda, exames só são indicados quando há suspeita clara de uma causa específica (como alimento ou medicamento).

A urticária crônica espontânea normalmente não precisa de testes confirmatórios, enquanto as urticárias induzidas podem exigir testes específicos de estímulo (como calor, frio ou pressão), sempre realizados em ambiente especializado.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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