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Saiba como é por dentro do maior museu de chocolate do mundo

Uma visita irresistível ao paraíso do chocolate na fábrica da Lindt, na Suíça

Mundo pra Viver – Por Gisele Rodrigues|Gisele RodriguesOpens in new window

Lindt é uma das maiores fábricas de chocolate do mundo Gisele Rodrigues

A cidade tem cheiro de chocolate. Uma imersão que aguça os sentidos. O lugar onde a tradição, arte e sabor se unem. Em Kilchberg, a poucos minutos do centro de Zurique, está o Lindt Home of Chocolate, o maior museu de chocolate do mundo e um dos lugares mais irresistíveis da Suíça.

Antes mesmo de cruzar a entrada do prédio, o aroma doce já anuncia o que está por vir quando eu desembarco de um pequeno barco que cruzo de Zurique até esse pequeno vilarejo. Meu caminho é guiado pelo cheiro. E quando me deparo, a estrutura impressiona pelo design moderno, pela imersão sensorial e, claro, pela possibilidade de provar chocolates à vontade, direto das fontes. A convite do órgão oficial de turismo da Suíça no Brasil, vivi a experiência de poder ir até o “país do chocolate” e visitar um dos melhores chocolates do mundo para poder entender o porque a Lidt, uma das marcas de chocolate mais tradicionais e respeitadas do mundo, recebe cerca de 800 mil visitantes ao ano em sua casa de chocolate. Mais do que um museu, o local funciona como um centro interativo de experiências, com tecnologia de ponta, visitas guiadas, workshops e a maior loja da Lindt do planeta.

Entrada principal do museu e fábrica Gisele Rodrigues

A primeira imagem inesquecível do museu é a de uma fonte de chocolate com 9 metros de altura, onde uma colher gigante parece derramar, sem parar, cerca de1.500 kg de chocolate derretido. A escultura está no centro do salão principal, cercada por uma arquitetura contemporânea que mistura elegância com uma imponência impressionate, o saguão possui 64 metros de comprimento, 15 metros de altura e projetado com muitas varandas em forma de curva para lembrar o formato dos bombons da Lindt.

O tour principal do museu é uma verdadeira aula sensorial e histórica por meio de exposições multimídia interativas, que combinam som, imagem, aroma e informação com alta tecnologia. Logo no início do percurso, somos levados até onde o cacau era considerado sagrado por civilizações como os maias e os astecas, usado em rituais religiosos e reservado às elites como uma “bebida dos deuses”. Depois com a chegada dos colonizadores europeus no século XVI, o cacau foi levado à Espanha e rapidamente se espalhou pelo continente, adaptado ao paladar europeu com a adição de açúcar e especiarias.


Explorando a história, a arte e o sabor do chocolate Gisele Rodrigues

Mas foi na Suíça do século XIX que o chocolate se transformou no que conhecemos hoje. Foi ali que surgiram as inovações mais importantes do setor: o chocolate ao leite, a técnica de conchagem (que garante textura aveludada) e o refino de sabores. Os visitantes aprendem sobre figuras fundamentais nessa revolução, como Rodolphe Lindt, que em 1879 inventou o processo que permitiu a produção de um chocolate cremoso, liso e de derretimento perfeito, uma descoberta que mudou para sempre o padrão global de qualidade.

Ao longo dos mais de 500 m² de exposição, o museu explora toda a cadeia produtiva: desde o cultivo do cacau em plantações tropicais — destacando países como o Brasil, um dos grandes produtores mundiais — até a torrefação, moagem, mistura e moldagem final. Tudo isso é apresentado com vídeos imersivos, estações sensoriais, painéis informativos e objetos históricos que contextualizam o papel da Lindt na consolidação da Suíça como referência mundial em excelência de chocolate.


Conhecemos o processo do cacau Gisele Rodrigues

As fontes de chocolate são ilimitadas Gisele Rodrigues

Chocolate à vontade (literalmente)

Na parte final do tour, chegamos até a área de degustação livre. São três grandes fontes que jorram chocolate branco, ao leite e meio amargo todo o tempo, e você pode experimentar quanto você quiser, irresistível!Depois passamos para acompanhar e também experimentar as barras de chocolate, que você pode comer quantas quiser através das máquinas. E por último, os famosos bombons da Lindt para comer e levar a quantidade que você quiser, com toda a variedade e opções que eles possuem. Já imaginam a quantidade que eles produzem de chocolate?

Bombons são distribuidos aos visitantes Gisele Rodrigues

Antes de sair, todos passam pela maior loja da Lindt do mundo, com mais de 500 produtos à venda, incluindo edições limitadas, embalagens para presente, sabores regionais e caixas personalizadas.

Maior loja da Lindt no mundo Gisele Rodrigues

Jaleco branco, colher na mão: minha vez de virar chocolatier

Um dia como chocolatier na Lindt Gisele Rodrigues

Um dos destaques incríveis da visita foi a possibilidade de participar de workshops práticos com os mestres chocolatiers da Lindt. São oficinas abertas ao público, mediante agendamento, em que o visitante pode colocar a mão na massa - ou melhor, no chocolate. Primeiramente fomos levados até uma sala onde fomos equipados com jalecos e toucas, e depois entramos na sala onde fomos preparar os chocolates.

A entrada na sala onde faríamos nossa experiência foi digna de televisão — parecia até cena de programa como o Masterchef. Passamos por uma porta especial, quase como se estivéssemos entrando nos bastidores de um grande show gastronômico. Lá dentro, fomos recebidos com jalecos brancos e toucas, como verdadeiros chefs do chocolate prontos para a ação.

A “sala da cozinha” é um ambiente profissional, com bancadas individuais, utensílios de primeira linha e uma seleção cuidadosa de ingredientes que mais pareciam tesouros para quem ama chocolate, como eu. Nossa missão era recriar o famoso chocolate de Dubai, que leva pistache crocante. Com a orientação dos especialistas da Lindt, acompanhamos cada etapa: desde o derretimento e a temperagem do chocolate até a moldagem e a finalização personalizada. Ao final, cada um embalou sua criação, levando para casa um pedaço dessa experiência, e claro junto com vários outros chocolates que ganhamos de presente.

A fábrica dos sonhos está disponível apenas pra agendamento Gisele Rodrigues

O Lindt Home of Chocolate funciona quase o ano todo, com horários que variam entre 10h e 18h ou 19h, conforme a temporada. O museu é acessível para visitantes com mobilidade reduzida e oferece lockers, Wi‑Fi gratuito, áreas de descanso, pontos de carregamento e um café que serve lanches, sobremesas e bebidas quentes. Aquele passeio que agrada qualquer idade, e cria uma memória afetiva que jamais vamos esquecer, e que a cada próximo chocolate que comermos essa história sempre voltará em minha lembrança.

A reportagem foi realizada em apoio do órgão de turismo da Suíça no Brasil, e a companhia aérea Swiss.

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