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A chegada da COP30 e a expectativa em Belém para esse grande evento

As obras seguem. Placas em toda a cidade lembram que os buracos, a poeira, as ruas e avenidas parcialmente ou totalmente interditadas têm um motivo: COP30

Noleto na Amazônia|Gabriel NoletoOpens in new window

A Blue Zone da COP30 está sendo montada no Parque da Cidade, em Belém Divulgação/Governo do Pará

A COP30 está chegando. Chegando? Opa, sim. Muito sim! Meio óbvio. Mas não deixa de ser aquela sensação de: “não é que é verdade? A COP30 vai ser aqui mesmo?”

Estar em Belém nesse ano de 2025 é isso: viver a expectativa desse evento grandioso. Não só isso, claro. Mas boa parte da excitação de (quem é de fora) é a COP.

Belém vai sediar a COP30
Belém vai sediar a COP30 Vinicius Pinto/Agência Pará

A trigésima de edição da Conferência da ONU sobre mudanças do clima chega à Amazônia. Entre os dias 10 e 21 de novembro (há alguém que não saiba isso de cabeça), a capital do Pará deve receber dezenas de milhares de visitantes, a estimativa chega a 50 mil pessoas. Segundo o governo estadual, 140 países já confirmaram presença e enviarão delegações para cá.

Há, como se sabe, a questão da hospedagem e dos preços completamente fora da curva. Questão importante. Importante não apenas pela perspectiva da COP30 em si. Se pensarmos que todo o custo da moradia também aumentou em Belém, chega a uma conclusão óbvia: as cerca de 50 mil pessoas que virão irão embora depois da Conferência. E quem fica?


Há relatos preocupantes de pessoas sendo despejadas dos imóveis que alugam para dar lugar aos visitantes em novembro, visitantes que pagarão os tais preços fora da curva. Essas questões já chegaram ao âmbito nacional. Espera-se que não prejudique o andamento desse evento tão aguardado. E mais: que não deixe os belenenses desamparados. Até porque é aquela máxima: toda bolha uma hora estoura.

Nos anos e meses que antecederam a época da Copa do Mundo de 2014, havia, ao menos no Rio, a expressão “se tá assim agora, imagina na Copa”. Em Belém, tá na cara, a expressão poderia ser “imagina na COP”.


Obras da COP30
Obras da COP30 Agência Pará

As obras seguem. Placas em toda a cidade lembram que os buracos, a poeira, as ruas e avenidas parcialmente ou totalmente interditadas têm um motivo: COP30.

E tá chegando! Um misto de excitação e apreensão. Vai dar certo? Tem que dar! Belém está à altura? Veremos. O que consigo afirmar (mesmo sendo de fora, e talvez justamente por isso: sou de fora e vejo com olhos, portanto, de fora e, com isso, admiro): Belém merece!


Há um tempo, coisa de pouco mais de mês, a organização da COP30 queria proibir que os visitantes tivessem contato com comidas típicas daqui. Não era pra ter maniçoba, açaí, nada disso. Resultado: não deu certo. A chiadeira foi alta. E a cultura e a tradição venceram.

E que Belém vença nessa COP30.

Que a Amazônia seja ouvida!

E que a COP30 funcione como a Eco92 (Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que aconteceu em 1992 no Rio de Janeiro) funciona na minha lembrança de carioca: evento marcante, necessário e pujante o suficiente para ser um rompedor de horizontes.

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