COP30: como Belém vai se transformar em capital do país durante a conferência
Agora é a vez da Conferência da ONU - o maior evento da história do Pará e da região, talvez até do Brasil
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Dez de novembro de 2025. Um dia comum no calendário. Dez anos atrás seria apenas uma data. Para alguns, o aniversário de alguém querido. Ou então simplesmente o Dia Nacional do Trigo, o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez e o Dia Mundial do Ceratocone. Seja lá o que for Ceratocone. (Diz o Google que é “uma doença ocular progressiva que afina e deforma a córnea, a parte transparente na frente do olho, dando-lhe um formato de cone irregular.”)

Fato é que esse dia já está na história. É o dia da abertura da COP 30, a Conferência da ONU para debater as mudanças Climáticas.
Desse dia até o dia 21 também de novembro, Belém será, digamos, o centro do mundo. Líderes de vários países do mundo virão para a Amazônia. Cientistas, intelectuais, artistas, celebridades, vozes diversas, incluindo o povo originário das Américas. Todos juntos para debater, discutir, palestrar, ouvir e negociar uma saída para o mundo.

A magnitude da COP pode ser medida de diversas maneiras. Mas talvez a principal delas é que Belém será a capital do Brasil. Sim. Uma cidade da região norte, tão distante dos holofotes, exatamente. CA-PI-TAL. Pelo projeto aprovado no começo de outubro no Senado, todos os atos e despachos assinados pelo presidente Lula e ministros durante a COP vão fazer referência a Belém, e não a Brasília.
Outubro, que se aproxima do fim, é o mês do Círio. Milhões de pessoas tomam as ruas de Belém. Um evento que envolve toda a cidade, todo o Pará. Belém respira o Círio em outubro. É bonito de ver. Foi bonito de ver. Será bonito de ver ano que vem.

Impressiona uma cidade receber o dobro da sua população durante alguns dias. Belém tem cerca de um milhão e meio de habitantes. Durante o Círio, esse número aumenta para cerca de três milhões. É como se São Paulo e seus quase 12 milhões de habitantes dobrassem de tamanho num espaço de dias. Surreal!
Mas Belém... vai além! A COP é prova disso. Nesta segunda-feira (20), o premiê britânico Keir Starmer confirmou que virá para a conferência. Além dele, virá o príncipe William, que representará o seu pai, o rei Charles III.
Também confirmaram presença o presidente da França, Emmnauel Macron, e o presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, entre outros tantos.

Enquanto isso, a cidade de Belém, ainda na ressaca do Círio, se prepara. Obras sendo entregues. Nesse fim de semana mesmo, uma importante ponte foi inaugurada. Ela liga Icoaraci e Outeiro, regiões próximas a Belém. Uma obra na casa dos R$ 52 milhões, que promete ser um dos legados da COP 30.

Nas ruas, aos poucos se ouve falar em COP. Mas a briga é boa. O Remo continua bravamente brigando para subir para a Série A do Campeonato Brasileiro. E o Paysandu segue o calvário de estar na lanterna e se ver cada vez mais perto da Série C. Aliás, o Re x Pa do dia 14 desse mês foi épico. Só se falava do gol de falta no finzinho que deu a vitória ao Remo.
Belém mostra que, em terra de Remo, Paysandu e Círio, a COP 30, antes de pensar em legado, precisa se conectar com o povo e mostrar a que veio. Não basta atrair presidentes e príncipes, a COP 30 ainda precisa conquistar o paraense.
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