Cirurgia bariátrica não foi confirmada como causa da morte de influenciadora
Valéria Pantoja tinha feito procedimento havia seis meses

Nesta semana, foi amplamente divulgada a triste notícia do falecimento da influenciadora de beleza e esteticista Valéria Pantoja, em Manaus. Informações iniciais afirmavam que ela havia morrido enquanto se recuperava de uma cirurgia bariátrica, o que gerou especulações e associações precipitadas entre o procedimento e sua morte.
Diante disso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) veio a público esclarecer os fatos. Valéria foi submetida à cirurgia bariátrica em novembro de 2024, ou seja, cerca de seis meses antes do seu falecimento, ocorrido no dia 4 de maio de 2025. Até o momento, não foi divulgado nenhum laudo oficial que aponte a causa da morte.
Com mais de 50 anos de existência e décadas de pesquisas, os dados mostram que a taxa de mortalidade nos primeiros 30 dias após a cirurgia bariátrica é de apenas 0,13%. A taxa de complicações graves é inferior a 5%, índice semelhante ao de outras cirurgias comuns, como às de vesícula ou apendicite. Esses dados vêm de estudos robustos, como o publicado no Journal of the American College of Surgeons, que avaliou mais de 66 mil pacientes.
Notícias que associam a cirurgia bariátrica ao falecimento de uma paciente, sem confirmação médica, não apenas desinforma, mas também pode gerar medo e estigma em relação a um tratamento que pode salvar vidas.
Em nota, a SBCBM reitera ainda que pacientes que passam pela cirurgia bariátrica estão sujeitos a doenças e fatalidades, assim como pessoas que não passaram pelo procedimento. Lamenta a morte prematura da jovem, presta condolências e deseja força e serenidade à sua família.
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