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Saiba o que muda na emissão de vistos e nas viagens com o fim do shutdown nos EUA

Trump sancionou um projeto de lei aprovado pelo Congresso que libera recursos emergenciais e permite a retomada gradual das atividades do governo

Passaporte para o mundo|Carlos SilvaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O governo dos EUA encerrou um shutdown de 43 dias com a sanção de um projeto de lei por Trump.
  • A normalização dos serviços consulares, incluindo vistos e passaportes, já começou, mas pode haver ainda alguns atrasos.
  • A reabertura traz melhorias nos aeroportos e mais previsibilidade para processos de imigração e viagens.
  • É importante monitorar possíveis novos impasses orçamentários em 2026 ao planejar viagens ou solicitar vistos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo federal dos Estados Unidos encerrou o mais longo shutdown da história do país. Foto de Andy Feliciotti na Unsplash

O governo federal dos Estados Unidos encerrou o mais longo shutdown da história do país. Depois de 43 dias de paralisação parcial, o presidente Donald Trump sancionou nesta quarta-feira (12) um projeto de lei aprovado pelo Congresso que libera recursos emergenciais e permite a retomada gradual das atividades do governo.

Para quem está com viagem marcada, processo de visto em andamento ou planeja imigrar para os Estados Unidos, a dúvida é direta: o que foi afetado de fato – e o que muda agora que o shutdown chegou ao fim?


O que foi o shutdown de 2025, na prática

O shutdown começou em 1º de outubro de 2025, quando o Congresso americano não conseguiu aprovar a tempo o orçamento para o ano fiscal de 2026 nem um acordo provisório (continuing resolution). Sem autorização legal para gastar, diversas agências federais foram obrigadas a reduzir ou suspender serviços.

Com o acordo aprovado pelo Senado em 10 de novembro e pela Câmara em 12 de novembro, e já assinado pela Casa Branca, o novo pacote reabre o governo federal, garante pagamento retroativo aos funcionários que ficaram sem salário, financia parte das agências até 30 de janeiro de 2026 e estende o orçamento de alguns setores até o fim do ano fiscal.


Segundo estimativas da imprensa americana, cerca de 670 mil funcionários federais foram afastados (furloughed) e aproximadamente 730 mil trabalharam sem receber durante o período.

Vistos e passaportes: o que disseram os órgãos oficiais

Durante toda a crise, o Departamento de Estado (U.S. Department of State) informou que as operações consulares – incluindo emissão de passaportes e vistos – continuariam funcionando, já que são financiadas em grande parte por taxas pagas pelos próprios solicitantes.


Na prática:

  • Passaportes: emissões nos EUA e em embaixadas/consulados seguiram ativas, desde que houvesse recursos das taxas.
  • Vistos: entrevistas e processamentos continuaram, mas com possíveis reduções de horário, reagendamentos e atrasos.
  • Atendimento a cidadãos americanos no exterior: classificado como serviço prioritário, manteve-se em operação.

Ou seja: não houve paralisação total dos vistos, mas sim riscos de lentidão e remarcações, especialmente em consulados com equipe reduzida ou arrecadação limitada.


Impactos antes do fim da paralisação

Mesmo com os vistos e passaportes mantidos, o shutdown afetou outros pontos da cadeia de viagem e imigração. Entre os principais efeitos:

  • Atrasos em aeroportos: a redução de equipes de segurança e controle aéreo impactou cerca de 6% dos voos em 40 aeroportos americanos, segundo dados da Federal Aviation Administration (FAA).
  • Pressão sobre fronteiras: agentes da CBP e do DHS, considerados essenciais, trabalharam sem salário durante semanas, o que aumentou o risco de atrasos em portos de entrada.
  • Processos de imigração: o USCIS continuou operando por ser financiado por taxas, mas enfrentou atrasos pontuais em análises e consultas interagências.

Para brasileiros, isso significou entrevistas mantidas, mas respostas mais lentas em pedidos de ajuste de status, extensões ou processos complexos. Além disso, houve risco de filas e voos remarcados em viagens com conexão nos EUA.

O que muda agora

Com a aprovação do projeto de lei e a reabertura oficial, o governo americano iniciou a retomada gradual das operações. Um memorando da Office of Management and Budget (OMB) orientou todas as agências a reabrirem seus escritórios e reconvocar funcionários afastados.

As principais mudanças práticas para quem busca vistos ou planeja viajar são:

1. Normalização de horários e equipes: as agências federais começam a restabelecer horários regulares e processos atrasados, incluindo áreas de suporte a vistos e controle aeroportuário.

2. Melhora nos aeroportos e fronteiras: com o retorno completo de equipes da FAA, TSA e CBP, espera-se redução gradual de atrasos e cancelamentos, filas mais previsíveis e maior estabilidade nos voos.

3. Maior previsibilidade para vistos e passaportes: como esses serviços já continuavam ativos, a principal mudança agora é a regularização da agenda consular, com menos risco de reagendamentos e processos mais ágeis.

Recomendações aos brasileiros

Para quem planeja solicitar um visto ou viajar aos Estados Unidos nas próximas semanas:

  • Agende com antecedência: o sistema ainda absorve o impacto da paralisação. Antecipe entrevistas e monitoramentos.
  • Consulte fontes oficiais: acompanhe informações em Travel.State.gov, nos sites das Embaixadas e Consulados dos EUA no Brasil e nas comunicações do Departamento de Segurança Interna (DHS).
  • Revise o planejamento de viagem: confira status dos voos, evite conexões curtas e chegue cedo aos aeroportos, tanto no Brasil quanto nos EUA.

Conclusão

O fim do shutdown não elimina todos os efeitos da crise, mas traz estabilidade e previsibilidade ao sistema de vistos, viagens e imigração. Segundo o Departamento de Estado, os serviços consulares seguiram ativos durante toda a paralisação, embora com eventuais atrasos.

Com o governo reaberto e o orçamento temporariamente assegurado, o cenário é mais favorável para quem planeja viajar ou iniciar um processo de visto. Ainda assim, planejamento e acompanhamento constante continuam sendo essenciais — especialmente diante de possíveis novos impasses orçamentários em 2026.

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Por Carlos Silva – Jornalista 0099348/SP, CEO da Digital Vistos e Influencer Digital

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