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Como deixar sua casa pequena com cara de lar sem gastar além da conta

Aprendi, montando meu primeiro lar sozinho, que o valor está nas boas escolhas e não nos gastos

Vivendo em Studio|Paulo HenriqueOpens in new window

Lar é onde o nosso coração está.

Já ouviu essa frase? Gosto dela porque me ajuda a desapegar da ideia de que precisamos estar em apartamentos grandes, lindos e mega mobiliados das revistas para nos sentirmos bem, nos sentirmos em casa.

Fiz uma verdadeira imersão construindo o meu novo lar, e um spoiler: entendi que é muito mais sobre o que você investe para criar experiências positivas para deixar a sua casa com casa de lar do que sobre o quanto você gasta com modismos.

Lar de verdade é quando cada cantinho tem um porquê, não só um quanto custou.

As cuias na parede ao fundo da foto da minha tia-avó, Dona Isaura. A esponja vegetal que brota de dentro da cuia também vira item de decor. Abaixo, Dona Zefinha.

Me recordo com carinho da casa da minha avó, Dona Zefinha. Um casarão no agreste paraibano, que, para mim, está cheio de referências de decoração. Dona Zefinha, no entanto, nunca se preocupou com isso. As cuias penduradas na parede e a cristaleira herdada do meu bisavô, que hoje enxergo como grandes inspirações estéticas, para ela eram apenas símbolos de orgulho… elementos que faziam parte da sua identidade naquele espaço. O que, para mim, era decor — para ela, era história.


A busca por um novo apartamento

Eu já tinha o hobby de pesquisar apartamentos mesmo quando não estava procurando por um. Sabe aqueles anúncios legais de casas que o algoritmo entrega pra gente e as pessoas “normais” acabam ignorando se não têm a intenção de comprar ou alugar um apê novo?! Eu não deixava passar. Sempre clicava e ficava me imaginando como seria morar ali.

Isso acabou treinando meu faro e me deixando mais ligeiro no que eu queria para um futuro lar. E esse momento chegou, porque eu precisei mudar do apartamento studio que motivou a criação dessa coluna.


A LISTA DE PRIORIDADES PARA A SUA CASA NOVA É FUNDAMENTAL... e essa foi a minha, que talvez te inspire:

1- Localização e metragem: eu gostaria de estar próximo do trabalho e vi que economizaria mais a médio prazo morando no centro. Corridas por aplicativo mais em conta, possibilidade de me locomover de bicicleta são ótimos motivos para morar em um studio no centro.


2- Prédios simples também têm o seu valor: outro aprendizado importante foi não me apegar tanto à estrutura do prédio. Dei uma chance para os condomínios mais simples, sem piscina ou salão de festas. Eram espaços que eu pouco usava na correria do dia a dia e que encarecem o boleto do fim do mês.

Área externa do meu apartamento studio novo

3- Um upgrade que eu fazia questão era ter uma área externa, como um garden ou uma varandona. Foi difícil deixar pra trás o apartamento que eu tinha deixado com a minha cara, então pensei: já que era pra recomeçar, que fosse com algo a mais. Queria um espaço onde eu pudesse receber os amigos, tomar um café no sol e dar mais liberdade pros meus pets. Existem, sobretudo no centro de São Paulo, apartamentos studio com áreas externas incríveis, conhecidos como penthouses ou gardens (vale a procura).

Transformar um espaço pequeno em um verdadeiro lar exige mais afeto e olhar para sua rotina do que metragem.

Na jornada de montar um novo apartamento para morar, especialmente um studio, uma das maiores descobertas é que a sensação de lar não está no tamanho do imóvel, mas na forma como ele é preparado.

Na minha casa antiga, a escolha dos melhores móveis, decoração e acabamentos acabaram me fazendo focar no que não importava tanto. Agora, ao me mudar, percebi que o que realmente fazia a diferença eram os detalhes — como um travesseiro aconchegante, uma cortina que garante um sono tranquilo, uma foto de família na estante...

Alguns itens que levei adicionaram aquele toque de lar, criando experiências que fizeram a diferença no meu dia a dia.

Os melhores primeiros ítens são aqueles que vão te ajudar a ter as melhores primeiras experiências na sua casa nova

Instalei um projetor simples, daqueles compactos que transforma qualquer parede branca em cinema, já que não tinha uma TV. Sem gastar muito, consegui fazer até um cineminha na área externa para aproveitar a dois.

Na cozinha, ganhei um conjunto com dois pratos lindos. Mesmo as maiores gororobas que um solteiro pode preparar ganham uma experiência gourmet nesses pratos e talheres.

A cortina, apesar de ter demorado para chegar, ajudou na privacidade e no controle da temperatura do espaço, já que o terraço acabava trazendo muito calor para o apartamento.

Tem item para sua casa que não dá para negligenciar — e o seu sono vai fazer a diferença para se sentir num lar.

O antes e depois de milhões

Percebi que havia gastado o equivalente ao valor de um colchão em itens de decoração, enquanto dormia em dois colchões de solteiro emprestados pelo meu sobrinho.

O que meu corpo realmente pedia era um cantinho para descansar e acordar melhor. Troquei o improviso, o calor e o desconforto dos colchões de solteiro por um modelo de casal com tecnologia de resfriamento chamada Cooling Tech, da Luuna.

Essa tecnologia combina fios frios infusionados na capa, proporcionando uma sensação de frescor imediato ao toque, com faixas metálicas que dissipam o calor e ajudam a reduzir a temperatura do corpo em até dois graus por até 12 horas.

E tem cupom de desconto para meus vizinhos que acompanham fielmente a coluna aqui no R7: VIVENDOEMSTUDIO5, ou no site da Luuna.

Na casa antiga, eu passei semanas escolhendo o revestimento certo, pensando na paleta de cores perfeita para garantir a sensação de lar. E, por um tempo, achei que era isso mesmo.

Mas agora, na minha nova casa, percebi que o que realmente faz diferença são os detalhes que quase ninguém vê, mas que mudam tudo. É o abridor de vinho que me permitiu brindar a minha própria conquista, a cortina que me fez dormir melhor depois de dias cansativos e um colchão que virou meu refúgio no fim do dia.

Não dá para falar de lar se por lá faltar o essencial. E o essencial não precisa ser muito, mas acaba sendo tudo.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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