Mais conhecido pelos hits românticos, Christopher Cross relembra o dia em que tocou guitarra no Deep Purple
Cantor norte-americano faz shows no Brasil em outubro. Veja entrevista exclusiva
Pop|Daniel Vaughan, do R7
Christopher Cross ficou mais conhecido pelas composições românticas que invadiram as rádios a partir do final dos anos 70. Porém, Cross vai além disso.
Cantor e guitarrista, ele chegou a substituir Ritchie Blackmore, no Deep Purple, em uma noite que o ícone da guitarra ficou doente.
Prestes a desembarcar no Brasil, o compositor promete fazer um show com pérolas radiofônicas como Ride Like the Wind, Never the Same, Arthur's Theme (Best That You Can Do) e Sailing. Além disso, ele vai mostrar músicas do seu mais recente álbum, Secret Ladder (2014).
O cantor se apresenta no Rio, no dia 5 de outubro (Theatro Municipal); em São Paulo, no dia 7 (Espaço das Américas); e encerra a turnê em Curitiba, no dia 8 (Teatro Guaíra).
O R7 conversou com Christopher Cross; leia abaixo.
R7 — Você é muito conhecido como cantor, mas também um ótimo guitarrista. Você compõe muito na guitarra?
Christopher Cross — Comecei a tocar bateria aos 10 anos de idade e depois, aos 16, passei para o violão e comecei a escrever canções. Algumas pessoas pensam que eu toco piano por causa de Arthur's Theme, mas escrevo todas as minhas músicas no violão ou na guitarra. E eu também sou o guitarrista no palco.
R7 — É verdade que você já substituiu o guitarrista Ritchie Blackmore em um show do Deep Purple?
Christopher Cross — Sim. Nos anos 70, o Deep Purple foi tocar na minha cidade, em San Antonio (Texas, EUA), mas Ritchie ficou doente. Era um dos primeiros shows deles nos EUA. O promotor do concerto, Joe Miller, era meu empresário naquele momento, sabia que eu era um grande fã e sugeriu que eu substituísse ele. Não preciso dizer que foi uma emoção muito grande... Recentemente, fui entrevistado para um documentário sobre a vida de Ritchie Blackmore e falei sobre aquela noite.
R7 — Li que suas grandes influências são os Beach Boys e Joni Mitchell. O que eles te ensinaram como compositor?
Christopher Cross — Eu aprendi sobre harmonia com Brian (Wilson) e devo o meu estilo vocal ao seu irmão Carl (Wilson). Assim como meu desenvolvimento como compositor... Já Joni foi minha guia para crescer e explorar alternativas e afinações, como fiz em Salling. Ela é minha musa até hoje.
R7 — Você tem fãs de vários estilos musicais. Até a banda de heavy metal Saxon regravou Ride Like the Wind nos anos 80.
Christopher Cross — Eu sempre fico lisonjeado quando outros artistas regravam minhas canções. É bom saber a opinião deles.
R7 — O que os fãs brasileiros podem esperar do show?
Christopher Cross — Eu sempre vou tocar os hits para os fãs nos meus shows. Mas uma das razões pelas quais eu ainda faço turnê é para mostrar uma nova música que estou trabalhando.
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