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'Pânico VI' acerta o tom e entrega terror empolgante ao largar de mão o filme original

Longa que estreia no Brasil nesta quinta-feira (9) traz um Ghostface mais assustador

Cine R7|Lello Lopes, do R7

Ghostface aparece assustador em 'Pânico VI'
Ghostface aparece assustador em 'Pânico VI' Ghostface aparece assustador em 'Pânico VI'

Os fãs mais radicais vão torcer o nariz, mas a ausência de Neve Campbell como Sidney Prescott é um dos grandes trunfos de Pânico VI, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (9).

A atriz não topou voltar para a sequência porque não gostou do salário oferecido pelos produtores, muito abaixo do que recebeu nos outros longas. Sem a heroína que encara — e derrota — o Ghostface desde 1996, a franquia finalmente se vê livre para largar de mão muitas amarras do filme original.

Assim como no Pânico criado por Wes Craven nos anos 90, os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett brincam com os clichês dos filmes de terror. A diferença aqui é a atmosfera de suspense, muito mais forte que nos antecessores da franquia.

Na trama, os sobreviventes do último massacre em Woodsboro, visto no Pânico de 2022, agora moram em Nova York. Enquanto Tara (Jenna Ortega) tenta seguir a vida, sua irmã Samantha (a ótima Melissa Barrera) ainda luta para se livrar do passado trágico.

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Não demora muito para um novo assassino vestir a máscara de Ghostface e promover uma série de crimes no núcleo de amigos da dupla, que também conta com os gêmeos Mindy (Jasmin Savoy Brown) e Chad (Mason Goodin), outros sobreviventes do filme passado.

No seu rastro de morte, Ghostface, com uma máscara mais assustadora, deixa pelo caminho pistas relacionadas a cada um dos filmes passados. Mais do que brindar os fãs com as referências, é uma homenagem ao legado da franquia até aqui.

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E é também o que faz o mistério para descobrir a identidade do(s) assassino(s) ser frágil. O espectador mais atento já vai adivinhar a identidade e a motivação do Ghostface com 20 minutos de história.

Mesmo assim, o filme não perde a graça. O risco para todas as personagens parece real. A sequência de abertura e um ataque no metrô, por exemplo, vão deixar o público grudado na cadeira.

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E os fãs do original não ficam totalmente órfãos. Courteney Cox traz de volta a sua Gale Weathers em uma participação pequena, mas com um mimo para quem esperava uma interação maior dela com o Ghostface desde o primeiro filme.

De qualquer forma, são as novas personagens que seguram o filme. E o final dá uma piscadela para o espectador de que a franquia pode ir para um caminho bem interessante em um novo capítulo após essa passagem do bastão.

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