Paulo Barros reafirmou seu papel de mago da Sapucaí no desfile da Unidos da Tijuca, terceira escola a desfilar na madrugada de segunda-feira (11) no Rio de Janeiro. Com alegorias vivas e a performática comissão de frente, a escola encantou a avenida para homenagear a Alemanha.
Mas nem tudo foram glórias no desfile da campeã de 2012. Com mais de 30 m, o carro abre-alas teve problemas para entrar na avenida, abrindo um buraco para a comissão de frente. Apesar disso, a alegoria conseguiu desfilar e resolver os problemas de evolução. Mas, antes de deixar totalmente a pista, voltou a dar problema. As demais alas foram obrigadas a se espremer para entrar na dispersão até que o problema fosse solucionado.
O segundo carro teve um princípio de incêndio ainda na concentração. Durante o desfile, bombeiros tiveram de subir na alegoria para resgatar os componentes que passaram mal devido ao calor. Com isso, a escola deve ser penalizada pelos jurados. Mesmo sendo uma situação de emergência, os bombeiros representam elementos que não fazem parte ao carro. Já na dispersão, uma das destaques caiu ao tentar deixar sair logo de uma outra alegoria.
Juliana Alves esbanja samba no pé a frente da bateria da Unidos da Tijuca
Problema em carros e desmaio atrapalham Unidos da Tijuca
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A sempre esperada comissão de frente voltou a surpreender. Entre os efeitos especiais deste ano estavam um martelo que flutuava e componentes que se equilibravam em uma plataforma. Nos demais carros, teve salto em altura, um gigante toboágua, um barco viking e astronautas simulando a falta de gravidade da Lua.
Outro destaque do espetáculo tijucano foi a fantasia do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, que ganhou efeitos de iluminação. Por sempre desfilar atrás da comissão de frente, ele ficava apagado na avenida. Nada mais justo do que iluminá-los.
É uma pena que um desfile tão sofisticado, com um enredo tão bem desenvolvido, tenha sido marcado por incidentes.