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Atriz Ana de Armas surge em trailer, some do filme e fãs processam estúdio em US$ 5 milhões

Para juiz norte-americano, cinéfilos têm o direito de processar a Universal Studios por propaganda enganosa

Cinema|Do R7

Ana de Armas foi cortada do filme Yesterday e fãs se sentiram lesados
Ana de Armas foi cortada do filme Yesterday e fãs se sentiram lesados Ana de Armas foi cortada do filme Yesterday e fãs se sentiram lesados

Um juiz dos Estados Unidos decidiu que é possível processar um estúdio de cinema por propaganda enganosa se um filme não incluir o elenco prometido em seu trailer.

Dois fãs da atriz cubana Ana de Armas alugaram Yesterday, de 2019, porque ela aparecia no trailer, mas se sentiram enganados pela Universal Pictures. Peter Michael Rosza, 45, e Conor Woulfe, 39, disseram que pagaram US$ 3,99 cada um para assistir à comedia no Amazon Prime que mostra como seria o mundo se os Beatles não existissem.

Uma ação movida no começo do ano alega que o trailer levou os fãs a acreditar que a atriz participaria da produção, mas eles "não receberam um filme com a participação de Ana de Armas", noticiou a imprensa americana nesta sexta-feira (23).

Ana no trailer de Yesterday
Ana no trailer de Yesterday Ana no trailer de Yesterday

A atriz de 34 anos fazia parte do elenco e apareceu no trailer e em algumas propagandas, mas seu papel foi excluído da versão final, segundo o processo.

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O estúdio Universal pediu ao juiz do distrito central da Califórnia, Stephen Wilson, que desconsiderasse o processo, argumentando que os trailers de filmes são protegidos pela Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão. Mas Wilson rejeitou o argumento e afirmou que os trailers são discursos comerciais e devem responder à lei sobre publicidade enganosa.

"Um trailer é uma publicidade desenhada para vender um filme oferecendo aos consumidores uma prévia do mesmo", ressaltou o juiz. A AFP procurou um representante da Universal Pictures, mas não obteve resposta.

Os demandantes buscam pelo menos US$ 5 milhões em danos. Os advogados voltarão a se reunir em abril para discutir o caso.

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