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Corte dos EUA quer publicação de documentos do estupro envolvendo o diretor Roman Polanski

Diretor de cinema é considerado foragido da Justiça dos EUA; suposto crime aconteceu em 1977

Cinema|Do R7


O diretor Roman Polanski durante coletiva de imprensa em São Paulo, em 2004
O diretor Roman Polanski durante coletiva de imprensa em São Paulo, em 2004

Uma corte da Califórnia ordenou que os documentos do caso de estupro contra Roman Polanski — que, de acordo com o cineasta foragido, provariam falhas em seu processo judicial — se tornem públicos.

Polanski foi acusado, em 1977, de ter drogado, embebedado e violentado Samantha Gailey, que tinha 13 anos na época. A promotoria de Los Angeles informou em um comunicado que serão publicadas as transcrições do ex-procurador-geral Roger Gunson, que ficou a cargo do caso originalmente.

Desconhece-se quando os documentos serão publicados, informou a promotoria, que comemorou o anúncio, feito dois dias depois da retirada da objeção a esse pedido.

"Estamos satisfeitos de que o tribunal de apelações esteja de acordo com a vítima e com nosso gabinete a respeito da necessidade de transparência", declarou em um comunicado o procurador-geral de Los Angeles, George Gascon. O diretor franco-polonês foi detido em 1977 por essa acusação.

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Para evitar que a então adolescente fosse exposta judicialmente, a promotoria retirou as acusações mais graves em um acordo no qual Polanski se declarou culpado de ter mantido relações sexuais com uma menor.

Ele ficou preso por 42 dias, enquanto se submetia a uma avaliação psiquiátrica.

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Mas, quando pareceu que o juiz Laurence Rittenband ia reconsiderar e proferir uma sentença de prisão muito mais longa, Polanski fugiu para a França, onde reside até hoje. O famoso diretor nunca mais voltou aos Estados Unidos desde então.

Polanski pediu a revelação das transcrições "há vários anos" para investigar "uma suposta má conduta judicial", segundo a promotoria de Los Angeles.

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No entanto, a revista The Hollywood Reporter afirma que essa nova solicitação não veio de Polanski, mas de dois jornalistas.

Gailey perdoou publicamente o diretor em 1997 e disse que o tratamento que ele recebeu da imprensa e do sistema judicial foi pior que o próprio crime. Ela também pediu que as transcrições se tornem públicas.

"A vítima foi notificada da decisão da corte e está muito agradecida por ver que concordaram com nossa posição, assim como pelo apoio do gabinete do procurador-geral", disse o promotor, segundo quem Polanski deve se submeter à Justiça nos Estados Unidos.

O diretor de clássicos do cinema como O Bebê de Rosemary (1968), Chinatown (1974) e Busca Frenética (1988),entre outrosnega as acusações, que prescreveram devido ao tempo transcorrido.

Polanski, de 88 anos, foi acusado por outras mulheres de tê-las agredido sexualmente.

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