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De Alanzoka a Felipe Neto, conheça os reis do 'Oscar' das redes sociais

Prêmio Influency.me vai apontar quem são os influenciadores digitais brasileiros mais queridos pelo público em 15 categorias

Entretenimento|Eduardo Marini, do R7

Eric Jacquin, vencedor de Gastronomia em 2020, é veterano em meio aos jovens
Eric Jacquin, vencedor de Gastronomia em 2020, é veterano em meio aos jovens

E o Oscar vai para... Boca Rosa. E também para Manual do Mundo. E para Coisa de Nerd, Alanzoka, Samira Close, T3ddy (assim mesmo, com 3), gamer Eduuu (isso: com três Us), Ju Romano, Me Poupe, Por Aí de Kombi e Papai Também Joga. Essas figuras de nomes diferentões, leves na rotina e no trato, com raciocínio rápido e atitude espontânea são algumas das estrelas de um dos mais avassaladores fenômenos gerados com a explosão das redes sociais: os digital influencers, ou influenciadores digitais.

A partir desta quinta-feira (13), Boca, Alanzoka, Manual, Me Poupe e outras dezenas de colegas de ofício irão mobilizar seus exércitos de seguidores para garimpar votos na quarta edição anual da disputa tratada pela turma, no país, como o Oscar da influência digital: o Prêmio Influency.me.

A largada para a maratona de votos em 2021 será numa megalive, às 19h30 desta quinta-feira (13), aberta gratuitamente ao público para explicar as regras da votação e da competição (o regulamento, o cronograma completo, as dicas para quem quiser votar e o formulário de inscrição para acompanhar a live estão disponíveis em https://premio.influency.me/).

Serão 15 categorias, todas relacionadas aos conteúdos produzidos pelos influenciadores em seus canais: Lifestyle e Variedades; Negócios, Finanças e Empreendedorismo; Opinião; Tecnologia; Viagem & Turismo; Arte, Cultura e Entretenimento; Beleza; Conhecimento, Ciências e Educação; Do It Yourself (Faça Você Mesmo); Família; Fitness e Esportes; Games; Gastronomia; Humor e Moda. O canal Record News, do Grupo Record, é um dos principais veículos de comunicação no apoio de mídia ao prêmio.


A live desta quinta-feira (13) será a bandeirada para a primeira fase da votação, que definirá dez indicados para cada categoria. Essa etapa irá até 13 de junho. Entre 5 de julho e 8 de agosto, os internautas escolherão três influenciadores finalistas por tema, que disputarão o voto do público pelo “oscar” entre 8 de setembro e 3 de outubro. Os vencedores receberão seus troféus em uma cerimônia no dia 17 de novembro, em São Paulo. Não há premiação em dinheiro. Qualquer um pode se eleitor. Para votar é preciso ter uma conta no Facebook, com e-mail vinculado acessível, ou no Google+.

Mas quem vota e é votado em um prêmio como esse? “São extremos”, resume Rodrigo Azevedo, CEO do Grupo Comunique-se, que organiza o principal prêmio de votação pela internet para jornalistas do país e, agora, também o Influency.me. “Premiações de jornalistas e publicitários são julgadas pelos colegas de profissão. Esses aqui não: precisam convencer seus seguidores e também outras pessoas. Não é moleza”.


Isaías Silva venceu a categoria Humor em 2020
Isaías Silva venceu a categoria Humor em 2020

Azevedo chama atenção para a composição da fauna brasileira de influencers ao usar o termo “extremo”. Antes de tudo, ela é composta majoritariamente por adolescentes, jovens e adultos novos, embora existam entre eles profissionais maduros adaptados ao novo mundo.

São quase sempre empreendedores ousados, dos que sempre preferem o risco a perder uma oportunidade por falta de tentativa. Estão divididos em três perfis básicos. Há o jovem que atrai milhões de pessoas com ideias originais nas redes e, na prática, ainda não tem dimensão do tamanho que assumiu. Na outra ponta está gente veterana, do mundo analógico, profissional de comunicação de origem ou não, que se adaptou muito bem ao mundo digital. Entre um e outro extremo existem feras altamente profissionais, com equipes executivas, serviço de consultoria, formação de profissionais e outras coisas maiores do que a simples indicação ou vinculação de imagem a um produto, serviço ou causa.


O primeiro perfil, ilustra Azevedo, engloba a avalanche de adolescentes e jovens que explodiram sobretudo em áreas como games, moda, comportamento, humor, entretenimento e tecnologia. Um bom exemplo do outro extremo, o “maduro”, é o chef Eric Jacquin, vencedor da categoria Gastronomia na terceira edição do prêmio, em 2020. E, no meio campo, o “profissionalizado”, vem a imagem de Felipe Neto, influencer de grande sucesso que empresta seu conhecimento a parceiros de empreitada. Neto, por sinal, estará na live desta quinta, ao lado de Isaías Silva, vencedor em 2020 da categoria Humor.

As diferenças e os constantes arroubos da juventude costumam produzir situações inusitadas. Everson Henrique de Oliveira, o Everson Zoio, 18 anos, apelido cuja justificativa literalmente salta aos olhos, tem mais de 11 milhões em seu canal no YouTube, feito a partir de Extrema (MG), sua cidade natal. Foi finalista na primeira edição, em 2018, mas não levou o prêmio. Ao ver que o vencedor de uma categoria não subiu no palco ao ser anunciado, resolveu passar-se pelo premiado. Foi lá, pegou o troféu, agradeceu comovido, voltou para a festa e tascou um filme com a peça para seu canal. Descoberto e localizado, devolveu o símbolo de seu sonho e, com bom humor, disse que só queria ter tido “a sensação de aparecer com a premiação”.

Azevedo lembra ainda de um episódio capaz de ilustrar a tal falta de noção do próprio tamanho, ainda verdadeira em grande parte deles, sobretudo jovens, apesar da parcela crescente influenciadores que adotam métodos profissionais. “Recrutamos dez rapazes com carteira de seguidores entre 1 milhão e 15 milhões”, conta.

Um deles, com 1,5 milhão, fez um ótimo trabalho. Respondeu rapidamente os e-mails com a convocação e as propostas, o que costuma ser difícil nessa turma (“eles não colocam celular em lugar algum e não olham e-mail, que já acham coisa do século 17”) e executou bem as tarefas. “Mas na hora do pagamento, queria receber uma parcela de R$ 15 mil com a nota de uma padaria do seu bairro”, lembra Azevedo.

“Não tinha CNPJ, MEI, nada. E ainda pretendia fugir do recibo de autônomo porque o imposto é alto. Agora me diga: como o departamento financeiro iria justificar uma nota de 15 paus de pão na chapa?”, pergunta o CEO entre risos. A situação foi resolvida legalmente mais de um mês depois, com a ajuda de um amigo dono de empresa legalizada.

Apesar dos percalços iniciais, trata-se de um mercado fadado a se expandir de forma ainda mais intensa nos próximos anos, e a dar muita alegria aos pioneiros. Na configuração de quase tudo que explode de uma hora para outra como fenômeno: profissionalismo, intuição e amadorismo comovente, como o do Zoio do troféu ou do moço do pão, andando um ao lado do outro. Quase no mesmo post.

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