Alunas do fundamental criam vestido de noiva para Taylor Swift em projeto de ciências

Alunas da terceira série da escola St. Mary’s Episcopal, no Tennessee, Estados Unidos, criaram um vestido de noiva para Taylor Swift em um projeto da disciplina de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Os preparativos começaram em agosto, quando a cantora anunciou o noivado com Travis Kelce, e terminou em dezembro, a tempo do aniversário da artista.

A ideia surgiu durante um almoço, quando uma professora contou às alunas que a estrela do pop estava noiva. A reação das crianças surpreendeu: elas começaram a gritar e pular no refeitório. Foi então que Carrie Ruhland, que leciona STEM, decidiu expandir os projetos para a cultura pop.

Segundo um comunicado divulgado no site da escola só para meninas, a disciplina consiste em propor cenários do mundo real para que elas criem soluções práticas e criativas. “Os espaços de criação (Makerspaces) da St. Mary’s são projetados para inspirar as alunas a pensarem como cientistas e criadoras. As estudantes têm acesso a dois ambientes de aprendizagem inovadores, concebidos para meninas do 1º ao 12º ano, para criar, construir e projetar com foco no processo de engenharia”, diz um trecho do texto.

O projeto começou com uma troca de ideias para decidir como seria o vestido. As alunas pesquisaram diferentes estilos e conversaram sobre símbolos, cores e casamentos em outras culturas. Elas precisaram votar se o modelo seria branco tradicional ou colorido. Com o conceito definido, o trabalho foi dividido em três grupos.

A primeira turma ficou encarregada do corpete, feito em formato de coração com tecido e resina inspirado em um modelo assinado por Victoria Beckham. A outra classe cuidou da saia de tule, inspirada em um vestido de noiva de Vera Wang. Já o último grupo desenvolveu os acessórios, que incluíam véu, aliança e sapato, tudo personalizado com gatos, que é o animal favorito da cantora.

“Embora o vestido seja divertido, o aprendizado é sério. Pesquisas mostram que meninas começam a internalizar estereótipos sobre genialidade e áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) já aos seis anos de idade, o que pode desencorajá-las a seguir interesses relacionados à ciência. Ao proporcionar experiências práticas e empoderadoras desde a pré-escola até o ensino médio, a St. Mary’s ajuda a reverter essas tendências, garantindo que as meninas se vejam como cientistas, engenheiras e inovadoras desde o início”, concluiu a escola.

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