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Figurinista não vai processar José Mayer por assédio

A denúncia de Su Tonani, de 28 anos, se tornou pública pela internet

Famosos e TV|Do R7


José Mayer vive momento polêmico em sua carreira
José Mayer vive momento polêmico em sua carreira

Segundo Leo Dias (O Dia), Su Tonani esteve na Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e disse que não quer prosseguir com o inquérito contra o ator José Mayer.

A coluna destaca que um documento assinado pela defensora pública Arlanza Rebello traz a informação.

— Considerando as diversas mensagens recebidas originárias desta delegacia visando a possível apuração dos fatos, informa que não deseja representar criminalmente em face de José Mayer.

Relembre o caso

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O relato de Susllem Meneguzzi Tonani, de 28 anos, foi publicado na coluna Agora É Que São Elas, do jornal Folha de S. Paulo, no dia 5 de abril. A ex-figurinista do canal contou que o ator — hoje com 67 anos — a assediou diversas vezes, tanto moral quanto sexualmente, desde que ela começou a trabalhar na rede de televisão.

Por que Su Tonani desistiu de processar José Mayer?

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— E essa história de violência se iniciou com o simples: “como você é bonita”. Trabalhando de segunda à sábado, lidar com José Mayer era rotineiro. E com ele vinham seus “elogios”. Do “como você se veste bem”, logo eu estava ouvindo: “como a sua cintura é fina”, “fico olhando a sua bundinha e imaginando seu peitinho”, “você nunca vai dar para mim?”.

Depois das palavras, Susllem disse que o ator partiu para o assédio físico:

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— Em fevereiro de 2017, dentro do camarim da empresa, na presença de outras duas mulheres, esse ator, branco, rico, de 67 anos, que fez fama como garanhão, colocou a mão esquerda na minha genitália. Sim, ele colocou a mão na minha b***** e ainda disse que esse era seu desejo antigo. Elas? Elas, que poderiam estar eu meu lugar, não ficaram constrangidas. Chegaram até a rir de sua “piada”. Eu? Eu me vi só, desprotegida, encurralada, ridicularizada, inferiorizada, invisível. Senti desespero, nojo, arrependimento de estar ali. Não havia cumplicidade, sororidade.

A jovem disse que se sentiu desprotegida e vulnerável, e que rezava todos os dias para não encontrar o ator no set de filmagens.

— Nos próximos dias, fui trabalhar rezando para não encontrá-lo. Tentando driblar sua presença para poder seguir. O trabalho dos meus sonhos tinha virado um pesadelo. E para me segurar eu imaginava que, depois da mão na vagina, nada de pior poderia acontecer. Aquilo já era de longe a coisa mais distante da sanidade que eu tinha vivido.

Depois de tanto se calar, Susllem resolveu denunciar José Mayer:

— Chega. Acusei o santo, o milagre e a igreja. Procurei quem me colocou ali. Fui ao RH. Liguei para a ouvidoria. Fui ao departamento que cuida dos atores. Acessei todas as pessoas, todas as instâncias, contei sobre o assédio moral e sexual que há meses eu vinha sofrendo. Contei que tudo escalou e eu não conseguia encontrar mais motivos, forças para estar ali. A empresa reconheceu a gravidade do acontecimento e prometeu tomar as medidas necessárias. Me pergunto: quais serão as medidas? Que lei fará justiça e irá reger a punição? Que me protegerá e como?

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