Gizelly Bicalho vai à delegacia abrir queixa-crime contra vizinhos
Reprodução/InstagramA advogada Gizelly Bicalho contou em suas redes sociais que foi vítima de agressão verbal de um casal de vizinhos. Segundo ela, essa não é a primeira vez que algo assim acontece no codomínio onde mora em Vitória, no Espírito Santo.
"Minha segunda-feira começou na delegacia, mas não foi atuando como advogada. Fui vítima de violência! Ontem, sofri violência no meu condomínio (Grand Park), um casal de senhores me agrediu verbalmente. O motivo? Ser mulher, ser de origem pobre e ser da roça", começou ela.
Gizelly explicou que a última agressão aconteceu após ela comemorar o resultado das eleições 2022. "Um casal de idosos veio na minha direção, o senhor visivelmente ia me bater, me chamou de burra, e a senhora me chamou de paraíba e disse que não tinha lugar para morar. Ele parou de vir quando Thalles apareceu. Porque homem respeita outro homem e não respeita uma mulher. Hoje, parei meus compromissos para ir até a delegacia para registrar ocorrência. Chega, isso não vai ficar assim."
"Eles não aceitam que eu vim do Córrego da Boa Sorte, em Iúna, no Espírito Santo, e hoje moro em um condomínio de classe média. Sou crescida com pé todo rachado, cheia de bicho de pé, estudei, conquistei minhas coisas e hoje moro nesse apartamento", acrescentou.
Apesar da situação, ela não se deixou abater pela suposta violência. "Eu tenho orgulho de ser da roça, orgulho de ser ex-BBB, ser mulher, filha de mãe sem diploma universitário e pai que só tinha a 4ª série. Venci! Prezando pela integridade física, fiz o registro. Vamos entrar agora com a queixa-crime, eu preciso prezar por mim. Eu moro no condomínio desses senhores e eu não sei o que eles podem fazer comigo."
A criminalista disse que a cena já aconteceu anteriormente no condomínio devido às suas roupas. "Essa é a segunda, e a primeira foi quando saí com uma roupa ousada para ir para o Vital em setembro. Pegaram prints da minha roupa e jogaram no grupo das mulheres do prédio. Me chamaram de p***, vaga*****, pros****** e [disseram] que os maridos não podiam me ver daquela forma. Deixei passar porque eram mulheres que falaram atrocidades com outras mulheres, sendo machistas. Só que agora foi pior."