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Gizelly Bicalho sobre a lutra contra a violência doméstica: 'Minha principal missão'

Apesar da importância, a influenciadora e advogada conta que já pensou em desistir desse tipo de conteúdo

Famosos e TV|Pedro Garcia, do R7

Gizelly Bicalho ressalta a importância de falar sobre a violência contra a mulher
Gizelly Bicalho ressalta a importância de falar sobre a violência contra a mulher Gizelly Bicalho ressalta a importância de falar sobre a violência contra a mulher

Antes de se tornar influenciadora digital, Gizelly Bicalho trabalhava como advogada criminalista. Após a fama, ela decidiu unir as duas profissões e aproveitar os conhecimentos legais para conscientizar o público sobre a violência contra a mulher. Quase todo começo de semana, a capixaba faz um post com temas como a denúncia de casos de violência doméstica, relacionamentos abusivos e outros. Porém, por mais que seja uma defensora dos direitos das mulheres, já pensou em desistir desse tipo de conteúdo.

Gizelly explica que pensou em abrir mão dos vídeos informativos pelo pouco engajamento que eles têm com o público. "As pessoas querem ver dancinha na internet. A maioria das pessoas quer ir para a internet para ver um vídeo bobo, aleatório, um conteúdo mais engraçado, mas eu tenho várias facetas. Posso ser mais engraçada, no stories eu sou mais eu, posso falar mais bobeira, mas toda segunda ou terça-feira vai ter aquele conteúdo no feed para realmente salvar alguém", diz.

Ela conta que sempre mudou de ideia e continuou a produzir vídeos alertando sobre a violência contra a mulher por pedido dos próprios seguidores. A influenciadora conta ter recebido relatos que a incentivaram a continuar com o trabalho. "Talvez não dê tanto engajamento quanto os meus vídeos quando eu danço uma música que está no hype, mas tenho certeza de que aquilo vai mudar a vida de alguém, se mudar a vida de uma pessoa, se uma pessoa ficar informada, conseguir sair de um relacionamento, ou salvar outra mulher, para mim já importa", fala.

Além dos relatos que recebe nas redes sociais, Gizelly afirma que passou a ser procurada por pessoas conhecidas também. Ela revela que uma amiga famosa pediu para ela conversar com outra mulher que estava em um relacionamento abusivo. "Vi pelo enredo que a minha amiga contou que era um caso de violência doméstica. Por mais que não chegava as vias de fato de agressão, ele já fazia violência psicológica, violência moral e violência patrimonial."

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Por mais que hoje procure ajudar outras mulheres, a advogada já se viu do outro lado da história no passado. Ela conta que esteve em um relacionamento abusivo em que sofria violência psicológica e fala que essas experiências a incentivaram a trabalhar com a conscientização sobre esses casos.

A influenciadora diz que teve a ideia de produzir os conteúdos para as redes sociais após uma conversa com Marcela McGowan. Ela relembra que as duas contaram vivências delas e de mulheres da família, todas vítimas de algum tipo de violência.

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"Minha principal missão na terra é alertar sobre a violência contra a mulher. Talvez não era nem para a Gizelly ser famosa, mas a Gizelly sendo conhecida, ela levaria informação para aquele grupo de pessoas que está em situação de vulnerabilidade e precisando de acolhimento, de uma palavra", analisa.

Veja abaixo um vídeo de Gizelly:

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A capixaba ainda aproveita para alertar para os sinais de que alguém está vivendo algum tipo de violência doméstica, seja ela física ou não. Ela explica que alguns sinais são ciúme excessivo; controle das pessoas com quem a mulher anda e dos lugares onde ela vai; afastamento da família; xingamentos; palavras ofensivas; e querer controlar o dinheiro e as fontes de renda da suposta vítima.

"A minha luta é contra o machismo, se não exite machismo, não existe violência contra a mulher. Eles fazem tudo isso com a gente porque acreditam que somos um objeto deles, levam onde querem, fazem o querem. No dia que o machismo acabar, não existe mais violência contra a mulher, não vou precisar mais advogar para ninguém. Infelizmente, isso está longe de acontecer e eu continuo com os meus vídeos. Enquanto tiver uma pessoa assistindo, para mim está bom", conclui Gizelly Bicalho.

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