Meghan Markle revela que perdeu seu segundo bebê com Harry
A duquesa de Sussex disse ter sentido que estava sofrendo um aborto espontâneo enquanto segurava Archie, o primogênito, no colo
Famosos e TV|Do R7
Nesta quarta-feira (25), a duquesa de Sussex, Meghan Markle, revelou em um artigo publicado no jornal New York Times que sofreu um aborto espontâneo em julho deste ano. O bebê seria o segundo filho dela com príncipe Harry.
"Amarrei o meu cabelo em um rabo de cavalo antes de tirar meu filho (Archie) de seu berço. Depois de trocar a fralda, senti uma cãibra forte. Eu me joguei no chão com ele nos braços e comecei a cantar uma música de ninar para que eu e ele nos mantivéssemos calmos", contou ela no artigo As Perdas que Compartilhamos.
"Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho", destacou a duquesa.
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Meghan disse que, horas depois do ocorrido, ela e o marido foram ao hospital para saber o que podiam fazer. "Horas depois, eu estava deitada em uma cama de hospital, segurando a mão de meu marido. Senti a umidade de sua palma e beijei seus dedos, molhados com nossas lágrimas. Olhando para as paredes brancas e frias, meus olhos ficaram vidrados. Tentei imaginar como nos curaríamos."
Em um ano marcado por muitas perdas causadas pelo novo coronavírus e pelas mortes de George Floyd e Breonna Taylor, a duquesa reflete que que a melhor maneira de começar a curar a dor da perda de um filho seja perguntando: "você está bem?". Segundo ela, às vezes, essa é uma forma de sentir que alguém relamente se importa com você.
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"Perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas falada por poucos", declarou.
"Na dor de nossa perda, meu marido e eu descobrimos que em um quarto com 100 mulheres, 10 a 20 delas sofreram aborto espontâneo. No entanto, apesar da incrível semelhança dessa dor, a conversa permanece um tabu, cheia de vergonha (injustificada) e perpetuando um ciclo de luto solitário", completou ela.
Meghan e Harry já são pais de Archie, de um ano e meio, e renunciaram aos seus privilégios reais no dia 31 de março deste ano.