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Tráfico sexual, extorsão e mais: relembre tudo sobre o caso P. Diddy

Julgamento do rapper começa nesta segunda-feira e, caso seja condenado, cantor pode enfrentar prisão perpétua

Famosos e TV|Do R7

Julgamento de P. Diddy começa nesta segunda (5) Reprodução/Instagram

O julgamento do controverso magnata da música Sean “Diddy” Combs, mais conhecido como P. Diddy, começa nesta segunda-feira (6). O cantor é acusado de conspiração para extorsão, transporte para prostituição e tráfico sexual, mas se declara inocente. Caso seja condenado em todas as acusações, o cantor pode enfrentar prisão perpétua. Ele está sob custódia no MDC (Centro de Detenção Metropolitano) no Brooklyn, desde que foi preso em setembro de 2024.

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Segundo a denúncia dos promotores, Combs coagiu pelo menos três mulheres a praticar atos sexuais com eles, em ocasiões conhecidas como “Freak Offs”. Nas festas, de acordo com as acusações, as mulheres eram supostamente drogadas e forçadas a fazer sexo durante dias.

As autoridades também alegam que o rapper gravou vídeos dos atos sexuais e manipulava as vítimas ao prometer oportunidades financeiras e de carreira. Quando a oferta por dinheiro e trabalho não era suficiente, P. Diddy partia para agressões e outras ameaças de violência.

Em abril deste ano, os promotores do caso apresentaram outras denúncias que acrescentaram uma acusação de tráfico sexual, além de uma acusação adicional de transporte para prostituição. Novamente, Combs se declarou inocente.


Nesta segunda (5), começa a seleção do júri do julgamento criminal. Os processos civis não fazem parte do julgamento criminal federal do cantor. Foi decidido, durante audiência em abril, que grande parte das evidências sobre alegações anteriores de agressão sexual contra o cantor, que não estão incluídas na denúncia, não seriam permitidas no julgamento.

As testemunhas

Quatro supostas vítimas devem testemunhar no julgamento que começa hoje. Delas, duas optaram por utilizar o próprio nome, sendo Cassie Ventura a primeira, ex-namorada de Combs. As demais podem testemunhar usando pseudônimos, para proteger suas identidades.


Ventura alegou em 2018 que foi estuprada pelo cantor, que a submeteu a anos de abusos físicos e outros tipos de agressão ao longo do relacionamento. Os dois ficaram juntos de 2007 até a denúncia.

Em maio do ano passado, foram divulgadas imagens do cantor agredindo e arrastando Ventura em vídeo capturado por câmeras de vigilância em 2016. Em comunicado no Instagram, Diddy pediu desculpas por agredir fisicamente a ex-mulher.“Meu comportamento naquele vídeo é inexcusável. Assumo total responsabilidade por minhas ações naquele vídeo”, disse.


As imagens da agressão a ex-mulher serão mostradas ao júri durante o julgamento, após decisão do juiz Arun Subramanian, em audiência preliminar feita em abril. Os advogados do cantor tentaram excluir o vídeo do processo inúmeras vezes, mas não conseguiram.

Fiança negada

Durante o tempo em que ficou preso no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn, os advogados de Combs tentaram inúmeras vezes que ele fosse liberado sob fiança. Na terceira vez, em novembro do ano passado, já com Subramian à frente do caso, o pedido de fiança foi negado mais uma vez.

O motivo por trás da recusa foi de que não havia segurança de que Combs não tentaria manipular as testemunhas.

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