Veja tudo o que Kid Cudi disse sobre Diddy em tribunal nos EUA
Depoimento de Kid Cudi é considerado uma peça importante pelos promotores do caso
Famosos e TV|Do R7
O rapper Scott Mescudi, mais conhecido como Kid Cudi, prestou depoimento na quinta-feira (22) como testemunha no julgamento de Sean “Diddy” Combs, acusado de tráfico sexual, extorsão e outros crimes graves. No tribunal de Nova York, Cudi detalhou episódios de intimidação e um possível ato de violência após se envolver com Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy.
Segundo o músico, ele e Cassie namoraram por um curto período no final de 2011, quando, segundo ela, já não mantinha mais um relacionamento com Combs. A situação, no entanto, rapidamente saiu do controle. Em dezembro daquele ano, Cassie procurou Cudi “aflita e com medo”, segundo o cantor.
“Ela disse que ele era abusivo e que não sabia o que poderia fazer”, relatou o rapper.
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A tensão aumentou quando os dois se hospedaram no hotel Sunset Marquis, em West Hollywood. Lá, receberam uma ligação de Capricorn Clark, funcionária de Diddy, chorando e avisando que o produtor estava na casa de Cudi, em Los Angeles. Ao retornar, o artista encontrou o local arrombado, presentes revirados e seu cachorro trancado no banheiro, algo incomum, segundo ele.
“Queria confrontá-lo. Queria lutar com ele”, disse Cudi. Em vez disso, acionou a polícia e registrou um boletim de ocorrência.
Kid Cudi is done testifying against Diddy: https://t.co/tRdidKAUFH pic.twitter.com/dvVReMI4Aq
— Erik Uebelacker (@Uebey) May 22, 2025
Mais tarde, durante as festas de fim de ano, Cudi viajou com a família de Cassie para Connecticut. Ainda assim, Diddy tentou retomar contato. Em resposta, Cudi foi direto:
“Você invadiu minha casa, mexeu com meu cachorro, não quero falar com você”, disse.
Pouco tempo depois, em janeiro de 2012, o carro do rapper foi incendiado em sua garagem. Um coquetel molotov foi encontrado próximo ao veículo. As imagens mostradas no tribunal revelaram o teto do carro perfurado e fuligem espalhada pelas portas.
Nenhuma ligação direta com o empresário foi provada, mas os promotores apresentaram um e-mail enviado por Cassie em dezembro de 2011 alertando que Combs havia ameaçado agredir os dois.
“Ele disse que vai mandar alguém me machucar e machucar Cudi fisicamente. Disse que não seria pelas mãos dele. Disse que estaria fora do país quando acontecesse”, dizia a mensagem.
No dia seguinte ao incêndio, os três se encontraram no clube Soho House, em Los Angeles. Cudi relatou que Diddy estava “calmo, o que foi desconcertante”.
“No fim da conversa, quando apertamos as mãos, perguntei: ‘E o meu carro?’. Ele respondeu: ‘Não sei do que você está falando’. Para mim, ele estava mentindo”, afirmou Cudi.
O rapper afirmou que rompeu com Cassie pouco depois do episódio, temendo por sua segurança e pela dela.
Anos mais tarde, os dois voltaram a se encontrar no mesmo local. Segundo Cudi, Diddy se aproximou e pediu desculpas por “toda aquela merda”.
O depoimento de Kid Cudi é considerado uma peça importante pelos promotores, que tentam demonstrar que o incêndio não foi um caso isolado, mas parte de um padrão de comportamento dentro de uma suposta rede criminosa comandada por Combs.
Sean Combs nega todas as acusações. Se condenado, pode pegar prisão perpétua.
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